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Wednesday, October 15, 2025
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Moçambique Aposta na Massificação do Gás Natural Veicular para Impulsionar a Transição Energética

Resumo

O Programa de Partilha de Conhecimentos (KSP) e o Governo de Moçambique apresentaram o relatório final sobre a massificação do uso do gás natural veicular (GNV) em Maputo, destacando medidas para acelerar a transição energética e fortalecer a economia moçambicana. O estudo, fruto da cooperação com a República da Coreia, propõe um quadro regulatório integrado para o GNV, com incentivos fiscais, financiamento específico e formação técnica. A cooperação internacional e a capacitação são apontadas como fundamentais para o sucesso do modelo moçambicano. O Secretário Permanente do MIREME destaca o potencial transformador do gás natural, mas salienta a necessidade de resolver questões de infraestrutura e segurança em Cabo Delgado. A EMTPM realça a estabilidade do preço do GNV para o setor dos transportes, enquanto o estudo revela poupanças significativas e redução de emissões de CO₂. A consolidação deste progresso requer políticas consistentes, investimento público e um quadro regulatório sólido.

O Programa de Partilha de Conhecimentos (KSP) e o Governo de Moçambique apresentaram, em Maputo, o relatório final sobre a massificação do uso do gás natural veicular (GNV). O documento delineia um conjunto de medidas para acelerar a transição energética, ampliar a rede de abastecimento e reforçar a capacidade técnica nacional, transformando o gás natural num dos pilares estratégicos da economia moçambicana.

O estudo, resultado de um ano de cooperação entre Moçambique e a República da Coreia, recomenda um quadro regulatório e institucional integrado para o GNV, conjugando incentivos fiscais, linhas de financiamento específicas e programas de formação técnica.

Segundo o investigador sénior coreano Yoo Sung Il, “sem o sector privado não é possível desenvolver um projecto sustentável, mas sem o sector público não há governança nem quadro legal suficientes”. Ele destaca ainda que a cooperação internacional e a capacitação são chaves para o sucesso do modelo moçambicano.

O Secretário Permanente do MIREME, António Manda, reconhece o potencial transformador do gás natural, mas aponta a necessidade de resolver constrangimentos de infra-estrutura e segurança em Cabo Delgado: “Com o corredor Palma–Maputo, o país deixaria de ser apenas exportador e passaria a transformador do seu próprio recurso”.

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p style=”margin-top: 0in;text-align: justify;background-image: initial;background-position: initial;background-size: initial;background-repeat: initial;background-attachment: initial”>Para o sector dos transportes, a Empresa Municipal de Transportes Rodoviários de Maputo (EMTPM) sublinha a importância da estabilidade do preço do GNV. O seu PCA, Lourenço Albino, considera que o modelo ainda precisa de ajustes económicos para compensar plenamente os custos operacionais.
O estudo mostra que Moçambique poupou
cerca de 110 milhões USD na importação de combustíveis e reduziu 240 mil toneladas de CO₂, confirmando o impacto económico e ambiental do uso parcial do GNV. A consolidação dessa tendência, porém, dependerá de políticas coerentes, investimentos públicos e um quadro regulatório robusto, tal como ocorreu no modelo sul-coreano.

Fonte: O Económico

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