O Programa de Formação em Epidemiologia de Campo (FETP-Moçambique) juntou-se à celebração global do Dia Mundial de Epidemiologia de Campo, que se assinala a 7 de Setembro de cada ano.
Este ano, a data celebra-se sob o lema “Deixando a nossa marca: Epidemiologia de campo em acção”, com vista a destacar o impacto real e urgente dos epidemiologistas de campo, não só na resposta a emergências de saúde publica, na vigilância epidemiológica contínua, na investigação de surtos, na análise de dados, na formação de profissionais e no apoio à formulação de políticas públicas baseadas em evidências, mas no contributo para sistemas de saúde mais resilientes.
O propósito desta celebração é de aumentar a consciencialização sobre a contribuição vital dos epidemiologistas de campo e defender um maior investimento em treinamento e profissionais de Epidemiologia de Campo.
Em Moçambique, o FETP tem desempenhado um papel essencial na formação de profissionais capazes de identificar precocemente ameaças à saúde, investigar surtos, apoiar acções de prevenção e coordenar respostas rápidas a emergências. A sua contribuição tem sido evidente em contextos diversos, desde ciclones e epidemias de cólera, conjuntivite hemorrágica, pandemia da COVID-19 e actualmente na resposta ao surto de Mpox, reforçando, deste modo, a capacidade nacional de vigilância e resposta em saúde pública.
O Instituto Nacional de Saúde (INS), que lidera a implementação do FETP no país, reconhece os epidemiologistas do campo como “heróis silenciosos” e pilares da saúde pública.
Hoje, a marca deixada por esses “detectives da doença” ressoa com importância renovada, inspirando a cooperação intersectorial, formação contínua e o networking global.
Este ano, o FETP-Moçambique vai realizar a 3ª Conferência Científica, que será um espaço de discussões de trabalhos realizados por graduados e outros profissionais de saúde na vigilância de doenças sanitárias, evento que culminará com a cerimónia de graduação da 7ª coorte do nível avançado.
Fonte: INS