Por: Gentil Abel
A Mozal, uma das maiores indústrias de alumínio de Moçambique, divulgou um comunicado na quinta-feira passada (14.08) alertando para a incerteza em torno da continuidade das suas operações, devido à expiração do contrato de fornecimento de eletricidade em março de 2026.
A Mozal afirmou que, até o momento, não conseguiu assegurar um fornecimento de eletricidade suficiente e a preços competitivos para garantir a continuidade das suas operações após o término do contrato atual. “Temos feito tudo o que está ao nosso alcance para encontrar uma solução que nos permita continuar a operar e a contribuir para a economia do país. Mas o tempo está a esgotar-se, e não podemos continuar a funcionar sem energia suficiente e a preços competitivos”, acrescentou o comunicado.
A empresa reforçou que o cenário atual coloca em risco não apenas a sua operação industrial, mas também a contribuição contínua para a geração de emprego e desenvolvimento local, que têm sido parte da sua atuação ao longo das últimas décadas.
O alerta da Mozal evidencia uma preocupação urgente com os trabalhadores que poderão perder seus empregos caso não se encontre uma solução para o fornecimento de eletricidade. Além do impacto econômico, a possível paralisação da fábrica ameaça a estabilidade social de centenas de famílias dependentes da indústria.
No entanto, é necessário que o governo encontre uma solução para proteger empregos, garantir a continuidade das operações e minimizar impactos sociais. Pois, no comunicado, a empresa destacou o papel significativo que desempenha na economia nacional ao longo de mais de 25 anos, contribuindo para a geração de empregos, desenvolvimento do empresariado local e apoio às comunidades.