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«Na Champions temos de estar a 200 por cento e nós nem a 100 estamos»

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Sporting-Dortmund (FOTO: Miguel A. Lopes/LUSA)

Rui Borges, treinador do Sporting, em declarações na flash interview à Sport TV, após a derrota na receção ao Borussia Dortmund (3-0), na 1.ª mão do play-off de acesso aos oitavos de final da Liga dos Campeões:

«[Que justificação encontra para a mudança na segunda parte] Foi uma grande primeira parte, merecíamos, pela qualidade que metemos no jogo, estar a ganhar [ao intervalo], ou pelo menos com um golo marcado. Na segunda parte, fomos muito reativos, sofremos golo numa fase em que o jogo estava equilibrado, nos primeiros dez minutos, o Dortmund entrou melhor e sofremos golo num momento em que não estamos desequilibrados. O avançado do Dortmund foi mais forte no duelo e fez a diferença. Depois do 1-0, fomos abaixo em termos anímicos e sentiu-se claramente o nosso défice físico. Não me quero desculpar com isso, longe disso. Mas é claro.

Depois, entrámos na fase do jogo em que só reagimos depois das coisas acontecerem. Tem a ver com o défice físico e o impacto do golo do Dortmund. Perdemos o equilíbrio em termos coletivos e saímos com um resultado injusto. Deixámos o jogo entrar num momento que o Dortmund gosta, que dá para os homens do último terço acelerarem. Com estas equipas não podemos ser reativos. Nestes jogos de Liga dos Campeões temos de estar a 200 por cento e nós nem a 100 estamos.»

«[Fica difícil trabalhar com esse défice físico?] Não me quero desculpar com isso. É o que é. Não gosto de me desculpar com nada. Temos de ser mais competentes e de melhorar em algumas coisas. Mas são coisas claras, basta olhar para o jogo e sentir que os jogadores não estão como desejamos. Nestes jogos, temos de estar para lá de cem por cento em termos físicos, mas não estamos. Estamos a tentar ganhar minutos com o Gyökeres, o Morita e o Bragança. O futebol é isto e não serve de desculpa. Mas o desgaste sente-se, perante uma equipa que tem grandes jogadores e em pequenos pormenores resolvem.»

«[Nota-se que Gyökeres não está nas melhores condições] É importante dar algum tempo ao Viktor. Teve uma paragem e precisamos dele na melhor fase. Dá um ânimo diferente à outra equipa ele não estar a 100 por cento. Com o Morita é igual. Mas são decisões que tomámos de consciência tranquila. Tentámos fazer o melhor, nem sempre vai dar resultado, hoje não deu.»

«[Porquê tanto secretismo em redor da condição física de Gyökeres?] Não sou médico, não vou estar aqui a especificar a lesão que ele teve. Tem fadiga, teve um problema, está em recuperação como todos os outros. Aceito que se preocupem mais pelo impacto que tem, porque é diferenciado. Está condicionado. Quando está em dúvida, está em dúvida. Hoje, não disse que estava em dúvida, disse que estava disponível para jogo, independentemente do tempo. Feliz por tê-lo novamente com a equipa e ele precisa deste tempo de jogo para ficar melhor.»

«[Agora é apostar todas as fichas no campeonato?] É apostar no jogo com o Arouca, um jogo difícil, em nossa casa, faremos tudo para ganhar e vamos ganhar, de certeza. Independentemente de sairmos daqui com 3-0, vamos desfrutar do jogo em Dortmund. É difícil, mas representamos um grande clube e temos a exigência de o representar da melhor forma e fazer de tudo para ganhar. É muito difícil, mas vamos tentar dividir o jogo.»

Fonte: Mais Futebol

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