Não há vendedores nos passeios de “Xiquelene”

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A Praça dos Combatentes, ou simplesmente Xiquelene, esteve hoje com uma imagem diferente. Não havia informais nos passeios, seis dias depois do município determinar a obrigatoriedade de abandono do local. A Polícia Municipal diz haver cumprimento e a fiscalização ocorre durante todo o dia.

A azáfama habitual de Xiquelene, nome dado à Praça dos Combatentes, foi substituída, este sábado, por uma tranquilidade rara de se ver no local. Se é uma luta vencida contra os informais, o tempo dirá, mas a Polícia Municipal tem uma explicação para esta mudança de imagem.

Apesar da sensibilização da polícia, tem havido conflitos entre  as autoridades e os vendedores no período da tarde, e para evitar que os comerciantes desobedeçam as ordens, tem havido fiscalização até o fim do dia. 

“Os vendedores estão a dirigir-se aos mercados, mas ainda há vendedores que permanecem neste local, e não estão a exercer a actividade de forma rotineira,  mas de forma tímida. Nós estamos a sensibilizar’’ afirmou porta voz da polícia municipal – Arsénia Miambo

Entretanto, os vendedores que estão a ocupar as bancas  atribuídas pelo Município queixam-se da falta de clientes. Aliás, dizem que muitos deixam de ocupar as bancas justamente porque não há quem compre os seus produtos. 

“Nas horas de ponta, sobretudo no período da tarde, tem havido conflitos entre a Polícia Municipal e estes vendedores, porque a intenção deles é mesmo exercer essa actividade nesses locais impróprios’’ salientou Arsenia Miambo. 

A Polícia Municipal afirma   que vai continuar a sensibilizar os comerciantes, até que os informais ganhem consciência da necessidade de não ocupar os passeios e bermas das estradas.

As bancas estão sempre vazias, na segunda-feira passada a polícia veio fazer fiscalização, as vendedeiras  estiveram dentro do mercado até as 15 horas, mas depois voltaram a sair, alegando que dentro do mercado não compradores

“As pessoas que descem do chapa não chegam aqui para comprar’’ explicou uma vendedeira. 

Fonte: O País

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