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«Orgulho e gratidão»: o discurso de Fernando Gomes no 110.º aniversário da FPF

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«Orgulho e gratidão»: o discurso de Fernando Gomes no 110.º aniversário da FPF

Presidente do organismo, diante de plateia de ilustres convidados, recordou a obra dos últimos anos e mostrou confiança no futuro: «estou seguro de que o futebol vai continuar a ser digno dos portugueses»

As comemorações do 110.º aniversário da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) encerraram na noite desta segunda-feira com um jantar de gala na FPF Arena Portugal, que reuniu várias figuras ilustres do futebol mundial e não só. Casos do presidente da UEFA, Aleksander Ceferin, ou do ministro dos Assuntos Parlamentares, Pedro Duarte, entre muitas outras figuras

Coube ao ainda presidente da FPF, Fernando Gomes, fazer o discurso final do evento, no qual recordou a obra dos últimos anos, os muitos títulos conquistados, manifestando ainda confiança no que o futuro trará para o futebol nacional depois de ser virada a página na Cidade do Futebol, com ao cargo de líder federativo, depois de ter cumprido três mandatos consecutivos.

«Antes de vos dirigir algumas palavras, não posso deixar de agradecer do fundo do meu coração o momento que acabámos de viver aqui e que representa muito do que é o desporto, o futebol, a vida.

Muito, muito obrigado.

E muito, muito obrigado a todos os que não deixaram de estar aqui.

O Ministro dos Assuntos Parlamentares, o presidente da UEFA, o secretário-geral da FIFA, os meus colegas do Comité Executivo, tantos representantes de federações estrangeiras, autarquias, clubes, treinadores, jogadores, sócios e colaboradores da FPF)

Esta noite, reunidos nesta Arena, celebramos não apenas o passado, mas também o presente e o futuro do futebol em Portugal.

Foi isso que fizemos ao longo de um ano com as mais diversas iniciativas, sobre a mesma ideia: o futebol, como o desporto, deve ser para todos.

No encerramento das comemorações do 110º aniversário da Federação Portuguesa de Futebol, reunidos nesta noite tão especial, permitam-me que utilize sobretudo duas palavras: orgulho e gratidão.

Orgulho na história incrível da nossa federação, pilar fundamental da identidade nacional.

Orgulho nos nossos pioneiros, que abriram caminho.

Orgulho nas primeiras participações em grandes competições: o Mundial de 66, que ainda está vivo nas memórias de muitos, e o Euro 84, que nos mostrou que éramos capazes de sonhar grande.

Orgulho na construção das nossas competições.

Orgulho na presença sucessiva em fases finais e nos títulos conquistados em futebol, futsal e futebol de praia.

Orgulho na primeira seleção feminina, no desenvolvimento que é também uma afirmação da mulher e nos apuramentos para um Mundial e três fases finais do campeonato da europa.

Orgulho nos nossos jogadores e treinadores, tantas vezes reconhecidos como os melhores do mundo.

Orgulho na nossa capacidade de organizar grandes eventos como, aliás, foi recentemente reconhecido com a atribuição do Mundial 2030 com a melhor nota de sempre na avaliação de candidaturas.

Orgulho no pioneirismo do Canal 11, na Cidade do Futebol que construímos com o auxílio de FIFA e UEFA, nas academias das associações e na mentalidade vencedora que cultivámos.

Orgulho ainda, e por fim, na presença social constante da FPF e de tantas entidades que conseguimos inspirar.

Iniciámos este jantar revivendo momentos que definiram a nossa história.

E, para todos os meus amigos das federações internacionais, da UEFA e da FIFA, e para todos os portugueses aqui presentes – jogadores, treinadores, dirigentes – é fácil compreender o orgulho que sinto por ter tido a oportunidade de presidir à FPF durante 13 anos.

Esta não é uma noite para muitas palavras, mas prometi que também sublinharia a gratidão que invade o meu coração.

Quero agradecer a cada atleta que vestiu a nossa camisola, a todos os treinadores e staff que dedicaram o seu trabalho à causa do futebol.

Agradeço aos clubes, às associações, aos sócios de classe e a todos os colaboradores da FPF.

Agradeço também aos meus colegas na UEFA e na FIFA e ao Estado, desde os governos até às autarquias, com quem tem sido um prazer trabalhar.

Uma palavra especial aos parceiros da FPF, cuja confiança e apoio têm sido fundamentais para o nosso crescimento. Acreditem que foi entusiasmante caminhar ao vosso lado e assistir à afirmação comum das nossas marcas.

Agradeço também à Comunicação Social, que desempenhou um papel fundamental na história da Federação e no desenvolvimento do futebol, tornando-o uma atividade de milhões.

Agradeço cada momento de emoção que me foi permitido viver.

Por último, uma menção especial a uma pessoa que admiro profundamente, tanto pela sua amizade quanto pela sua competência, o Aleksander Ceferin. A sua liderança na UEFA tem sido um farol para todos nós. Muito, muito obrigado Aleksander.

Ao longo destes anos, muitas vezes tenho referido que a gratidão é a memória do coração. Hoje, mais do que em qualquer outro momento ou contexto, o digo com toda a emoção.

Termino com uma convicção.

Temos treinadores que inspiram, jogadores que nos fazem vibrar e clubes bem estruturados.

A FPF possui uma estrutura sólida, fundada em equipamentos modernos, cultura de excelência e colaboradores de que muito nos orgulhamos.

Por isso, estou seguro de que o futebol vai continuar a ser digno dos portugueses. É essa a minha mais profunda convicção.

Viva o futuro!

Viva o Futebol!

Viva o Desporto para Todos!

Viva Portugal!»

Fonte: A Bola

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