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Ouro Regista Melhor Semana em Três Meses e Mantém-se Perto de Máximos Históricos

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p style=”margin-top: 0in;text-align: justify;background-image: initial;background-position: initial;background-size: initial;background-repeat: initial;background-attachment: initial”>Expectativas de corte de taxas pela Reserva Federal, sinais de arrefecimento no mercado laboral e tensões geopolíticas reforçam procura pelo metal precioso

O ouro consolidou esta semana a sua posição como activo de refúgio, alcançando uma valorização semanal de 3,1% e permanecendo próximo de máximos históricos, sustentado pelas expectativas de cortes de taxas de juro pela Reserva Federal e pelo abrandamento do mercado laboral norte-americano.

Na sexta-feira, o ouro à vista era cotado em US$ 3.552,71 por onça, mantendo-se perto do máximo histórico de US$ 3.578,50 atingido na quarta-feira. Os futuros de ouro para Dezembro também avançaram, chegando a US$ 3.611,70. De acordo com Tim Waterer, analista-chefe da KCM Trade, “o ouro está a subir gradualmente, mas os investidores aguardam os dados de non-farm payrolls antes de impulsionar os preços para novos máximos”.

O ambiente macroeconómico favorece o metal precioso. O enfraquecimento do mercado laboral nos Estados Unidos — com aumento acima do esperado dos pedidos de subsídio de desemprego e criação de empregos privados abaixo das previsões — reforçou a percepção de que a Fed avançará com um corte de 25 pontos-base na reunião de Setembro. O CME FedWatch indica probabilidade próxima de 100% para esse desfecho.

A instabilidade geopolítica também dá suporte ao ouro. A persistência do conflito Rússia-Ucrânia e a pressão política exercida pelo ex-presidente Donald Trump sobre a Fed acentuam a procura por activos considerados mais seguros.

Contudo, os preços recorde começaram a afectar a procura física nos maiores mercados consumidores. Na China e na Índia, comerciantes passaram a oferecer descontos para estimular as compras, sinalizando resistência dos consumidores finais ao nível elevado das cotações.

Outros metais preciosos acompanharam o movimento. A prata valorizou 0,4% para US$ 40,84 por onça, registando a terceira semana consecutiva de ganhos. A platina subiu 0,9% para US$ 1.379,24, enquanto o paládio manteve-se estável em US$ 1.127,40.

Num ambiente de juros baixos, volatilidade económica e tensões políticas, o ouro permanece como um dos activos preferidos dos investidores globais, consolidando a sua posição como barreira contra riscos de mercado e de inflação.

Fonte: O Económico

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