Resumo
Yehuda Cohen, pai de Nimrod, um soldado israelense capturado por grupos palestinos em 7 de outubro de 2023, continua a lutar pela libertação do filho. Após o ataque que matou mais de 1.250 pessoas e levou mais de 250 reféns, Yehuda e a esposa Viki têm promovido a paz através de marchas e encontros internacionais, defendendo um acordo político para a coexistência pacífica entre Israel e um futuro Estado da Palestina. Acreditam que a libertação de Nimrod e a paz são inseparáveis, visando um futuro onde ambos os lados possam viver sem medo.
Yehuda Cohen teve o filho Nimrod, um soldado israelense, levado como refém pelos autores do atentando. Da sua casa em Rehovot, no centro de Israel, ele citou a urgência de um acordo político que acabe com o conflito e leve a uma coexistência pacífica entre ambos os lados.
“Nimrod é um rapaz normal”
No dia do ataque, o cabo Nimrod Cohen guardava a zona próxima do kibutz Nirim, junto à fronteira com Gaza.
O tanque em que estava destacado sofreu uma avaria e a sua unidade foi cercada por terroristas armados. Nimrod foi o único levado com vida.
Desde então, o pai recebeu relatos credíveis, incluindo testemunhos de reféns libertados, de que o filho ainda está vivo em Gaza, mais recentemente na região de Khan Younis.
O ataque de 7 de outubro de 2023 matou mais de 1.250 pessoas, entre cidadãos de Israel e estrangeiros. Mais de 250 reféns, entre mulheres, crianças e idosos, foram levados para cativeiro. Sobreviventes descreveram atos de tortura, violência sexual e extrema crueldade durante a ofensiva.
Uma luta em nome da paz
Para Yehuda e a esposa Viki, a dor transformou-se em ação. Desde 7 de outubro, o casal tem participado em marchas, vigílias, reuniões e campanhas internacionais para exigir a libertação dos reféns e um cessar-fogo imediato.
A família Cohen já se encontrou com o secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, e outros altos funcionários da ONU em Nova Iorque e Genebra, além de ter dialogado com representantes de países como França e Estados Unidos. O objetivo é claro: salvar vidas e promover um caminho de diálogo.
A única saída: dois Estados
Para Yehuda Cohen, não há solução militar que traga estabilidade duradoura. Ele afirmou que quer uma vida normal juntos, e a única forma de tal se concretizar é através de um acordo entre Israel e um futuro Estado da Palestina, convivendo pacificamente como rezam as resoluções da Assembleia Geral, para que no futuro se possa dizer: “Israel e Palestina – dois Estados lado a lado”.
Dois anos depois de ver o filho levado como refém, Yehuda continua a acreditar que a libertação de Nimrod e a paz são duas faces da mesma esperança; a esperança de que, um dia, pais e filhos de ambos os lados possam viver sem medo, sob o mesmo céu.
Fonte: ONU





