Esse trabalho será realizado no âmbito da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, Unfccc, disse a alta representante da ONU para Países Menos Desenvolvidos, Países em Desenvolvimento Sem Litoral e Pequenos Estados Insulares em Desenvolvimento.
Declaração Política e Programa de Ação
Rabab Fatima classificou o evento como um sucesso falando a jornalistas, nesta sexta-feira, em Awaza, Turcomenistão.
A reunião adotou a Declaração Política de Awaza e o Programa de Ação de Awaza 2024-2034, um marco para acelerar o desenvolvimento sustentável e a resiliência das 32 nações sem litoral do mundo.
Fatima disse que a conferência e os compromissos anunciados dão um enorme impulso para a tarefa de implementar o plano.
Para ela, trata-se de uma visão ousada e inclusiva para o desenvolvimento sustentável construída sobre resiliência e solidariedade global e que foi a base das discussões na cidade Turcomenistão.
Rede Global de Negócios
Outros marcos foram o primeiro Dia Internacional de Reconhecimento para os Países Sem Litoral, a ser celebrado a cada 6 de agosto, e o lançamento da Rede Global de Negócios do grupo de economias.
Fátima defende que embora os Lldc sejam isolados do litoral, eles não estão bloqueados das oportunidades. Para ela, a reunião foi a maior, mais ambiciosa e inclusiva já realizada em nome dos países em desenvolvimento sem litoral.
A conferência de quatro dias juntou mais de 5,7 mil participantes de 103 países, incluindo 30 dos 32 Lldc. Quase 20 chefes de Estado e de governo, 108 ministros e acima de 100 membros do parlamento estiveram presentes nas discussões.
A participação de agências internacionais e da ONU foi de mais de 29, e cerca de 450 membros de organizações não governamentais.
Discussões e formação de ideias
A conferência, que aconteceu sob o tema “Impulsionando o Progresso por Meio de Parcerias”, é exaltada pelos novos compromissos e ideias de cooperação para liberar o potencial dos Lldcs.
A participação de jovens e da sociedade civil foi aplaudida em todo o processo que incluiu discussões e geração de ideias para o futuro.
Antes, com o setor privado, a subsecretária-geral destacou as posições-chave que o fórum reafirmou com veemência dando primazia para a facilitação do comércio e a integração regional.
Ela frisou ainda que é preciso criar ecossistemas vibrantes para o empreendedorismo jovem, a inovação e o crescimento de negócios inclusivos.
Em terceiro plano, defendeu a transformação digital como uma necessidade, não um luxo e, por último, que deve haver uma “liberação do capital privado”.
Fonte: ONU