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Polícia moçambicana recruta 4.000 agentes mas avisa que vagas “não estão à venda”

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O porta-voz do comando-geral da PRM, Leonel Muchina, apelou aos candidatos que cumpram os “critérios e vias legais” do processo anunciado no edital do concurso, e que se “distanciem de todos os atos que muitas vezes propiciam corrupção e burlas”.
 

“As vagas para Matalana [escola da PRM] não estão à venda. As pessoas que se envolverem em atos de corrupção ou burla serão rigorosamente responsabilizadas e o comando-geral da PRM distancia-se de todos os atos contrários à lei”, disse Muchina, garantindo que serão disponibilizados canais de denúncia de casos de corrupção, como já aconteceram em processos anteriores.

De acordo com o edital, a inscrição para o recrutamento do 44.º Curso Básico de Formação de Guardas vai decorrer de 18 de agosto a 30 de setembro e a formação terá a duração de nove meses, a decorrer na Escola Prática de Polícia em Matalana, na província de Maputo, a partir de 05 de janeiro próximo.

Entre outros requisitos, o edital estipula que será dada “preferência” aos candidatos, homens e mulheres, com o Serviço Militar Obrigatório cumprido, e o recrutamento vai decorrer em todos os comandos da PRM.

O processo de seleção envolverá a inspeção médica dos candidatos em 15 de novembro, entrevistas de 26 de novembro a 03 de dezembro, auscultação pública das autoridades administrativas, policiais e cidadãos de 08 a 12 de dezembro, e a divulgação dos resultados a 22 de dezembro.

O Presidente moçambicano, Daniel Chapo, exigiu em 27 de janeiro ao novo comandante da polícia, na sua tomada de posse, combate aos raptos e ao terrorismo e apelou para o resgate da confiança entre a sociedade e membros da corporação para travar a criminalidade.

“Cada um de vós está ciente de que o terrorismo, os raptos, o branqueamento de capitais, o incitamento à violência, as manifestações violentas, o cumprimento de ordens ilegais, a desobediência e outras tipologias de crimes são parte de ameaças mais visíveis à ordem (…), pelo que o seu combate e erradicação deve constituir prioridade”, disse o chefe de Estado.

No mesmo dia, o Presidente moçambicano conferiu posse ao novo comandante da PRM, Joaquim Adriano Silva, em substituição de Bernardino Rafael, tendo exigido um combate ao crime organizado para restituir a paz aos moçambicanos, disciplina na corporação e proatividade.

“Esperamos uma polícia cada vez mais humanizada onde a disciplina e o aprumo são a marca”, apelou Daniel Chapo, prometendo equipar as Forças de Defesa e Segurança com meios para o combate ao crime organizado.

Entre outras funções, Joaquim Adriano Sive foi comandante provincial da PRM em Cabo Delgado e Nampula.

Em declarações à comunicação social após tomar posse, o comandante prometeu resgatar a confiança do cidadão para com a polícia moçambicana e travar o crime organizado, com destaque para os raptos.

“Temos que resgatar a confiança com a população, porque podemos ter polícias até aos milhares, ter viaturas que até bastem, mas se não tivermos o conforto, não tivermos o apoio, o suporte da população, pouco ou nada podemos fazer”, concluiu.

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Fonte: Notícias ao Minuto

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