Início Nacional Política Primeira-Ministra defende revisão da Lei imprensa para valorização dos profissionais da comunicação 

Primeira-Ministra defende revisão da Lei imprensa para valorização dos profissionais da comunicação 

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Benvinda Levi diz que as novas dinâmicas sociais impõem uma revisão urgente que modernize a legislação da comunicação,  para que proteja os direitos dos cidadãos, reforce a liberdade de imprensa e valorize os profissionais de comunicação social. A Primeira-Ministra falava, nesta sexta-feira, durante o seminário de auscultação  pública do pacote legislativo da comunicação social. 

Realizou-se, hoje, na cidade de Maputo, o seminário de auscultação pública do pacote legislativo da comunicação social, que marca a última fase da auscultação pública, realizada em todo o país. Falando no evento, a Primeira-Ministra reconheceu o papel da actual Lei de Imprensa, no entanto, reconhece que a mesma não acompanhou a dinâmica social ao longo dos anos. 

“Contudo, passados mais de trinta anos, é visível que esta legislação já não responde de  forma adequada à complexidade e à dinâmica actual do sector. Vivemos hoje num contexto profundamente transformado”, disse a governante, acrescentando que “este desfasamento legislativo cria lacunas que dificultam a adaptação do sector às  exigências actuais e, em muitos casos, limita a capacidade das instituições em  assegurar regras claras, equilibradas e justas para todos os intervenientes”.

Levi defendeu ainda uma  modernização da legislação, para que a lei “proteja os direitos dos cidadãos, reforce a liberdade de imprensa, promova um ambiente justo, transparente e equilibrado para todos os actores do sector, que valorize os profissionais de comunicação social”. 

A governante disse ainda que a nova lei deve servir para consolidar a paz e a unidade nacional, promover a diversidade cultural e linguística do país e reforçar a confiança entre cidadãos, instituições e meios de comunicação. 

O processo que culmina hoje com este Seminário Nacional percorreu todas as capitais  provinciais e envolveu jornalistas, operadores de serviços de radiodifusão, imprensa  escrita, sociedade civil e outros intervenientes com interesse directo ou indirecto no  sector da comunicação social.

Fonte: O País

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