Malogrado sueco deixou dívida de 10 milhões de euros e família ficou sem herança
A morte de Sven-Goran Eriksson, a 26 de agosto de 2024, abalou o mundo do futebol e uma biografia do sueco, publicada postumamente, deixou a descoberto uma enorme dívida do ex-treinador, na ordem dos 10 milhões de euros, que deixou, inclusivamente, a família sem direito a herança.
O inventário do património do antigo treinador e selecionador, elaborado pela Autoridade Tributária da Suécia, foi conhecido recentemente e, contas feitas, ativos bancários e bens (casas, carros, …) ascendiam a 66 milhões de coroas suecas, cerca de 5,7 milhões de euros, valor que não é, pois, suficiente para cobrir o valor da enorme dívida, contraída sobretudo quando Eriksson foi burlado por um empresário, em 2007, em 10 milhões de euros.
Para começar a pagar estes valores, a família do antigo técnico do Benfica (esteve nas águias entre 1982 e 1984 e, mais tarde, entre 1989 e 1992) já colocou a mansão junto ao lago Fryken, em Varmland, onde Eriksson passou os últimos meses de vida, à venda, por 2,18 milhões de euros e, agora, soube-se que também irá leiloar vários artigos relacionados com a carreira do falecido treinador.
Numa leiloeira sueca, é possível ver 90 objetos que Eriksson venceu ou utilizou ao longo dos muitos anos em que esteve nos bancos, e vários deles relacionados com o Benfica ou com Portugal, como por exemplo:
A base de licitação de todos os artigos é de 100 coroas suecas (8,72 euros) e o leilão começará a 25 de março. Até lá, os objetos estarão disponíveis para consulta na página online da Bernt Nilsson Auktioner.
Fonte: A Bola