Entre abraços de consolo a quem está desolado, sem chão e que volta ao país depois de perder seu ente querido para a morte, no estrangeiro, vítima de doença.
Esposa, filhos, irmãos e demais familiares, que estiveram ao lado de Francisco Carilho nos últimos minutos na batalha pela vida, saíram pela porta dos passageiros do Aeroporto Internacional de Maputo, mas sem ele…
Francisco Carrilho morreu na quarta-feira da semana passada, na vizinha África do Sul e esta quarta-feira os seus restos mortais chegaram a Maputo.
Familiares, amigos, a administração do Grupo Soico, colegas e companheiros da vida estiveram lá para testemunhar o momento e dar o seu ombro à família…o ambiente era desolador.
Os abraços tentavam atenuar a dor da perda, as mãos limpam as lágrimas que teimavam em cair nos olhos e um copo de água para acalmar o espírito e o coração.
É o princípio do último adeus ao co-fundador do Grupo Soico, cujas cerimónias fúnebres estão marcadas para esta quinta-feira.
“Haverá uma missa de corpo presente às 09 horas, na Igreja Santa Ana da Munhuana e esperamos sair dali às 11 horas para o cemitério de Lhanguene, no crematório Hindu”, informou João Carrilho, irmão do falecido.
De seguida, os familiares mais próximos foram ao Aeroporto Internacional de Maputo receber os restos mortais de Francisco Carrilho.
Depois disso, o carro da agência funerária, contendo a urna de Carrilho, seguiu em cortejo fúnebre até à morgue anexa ao Hospital Central de Maputo, onde o corpo foi conservado. Por lá , os abraços de consolo não cessaram.
Francisco Carrilho foi co-fundador e sócio do Grupo Soico e perdeu a vida aos 78 anos de idade. O falecido deixou viúva, dois filhos e netos.
Fonte: O País