A informação foi avançada pelo Procurador Provincial de Inhambane, Pompílio Xavier, no seminário intitulado“Roubo de energia, fraude e vandalização de infra-estruturas eléctricas: impacto, mitigação e propostas de actuação”.
O evento juntou técnicos da EDM, magistrados judiciais e do Ministério Público, investigadores do Serviço Nacional de Investigação Criminal (SERNIC) e agentes da Polícia da República de Moçambique (PRM).
O seminário abordou a tipificação das irregularidades relacionadas ao furto de corrente eléctrica, o cálculo da energia retroactiva por roubo – útil para saber o valor da multa -, a proposta da EDM para maior celeridade processual e/ou realização de julgamentos comunitários.
Segundo Xavier, o material eléctrico foi apreendido na vila franca do Save, após a interceptação de uma viatura de transporte público de passageiros que fazia o trajecto Beira/Maputo. Durante a revista, foram encontrados 16 sacos contendo material processado de cobre.
Na sequência, a Polícia lavrou o respectivo expediente edecorrem investigações para apurar a origem da mercadoria. O magistrado do Ministério Público disse que a avaliação indica que o material seja fruto da vandalização das infra-estruturas da EDM.
O director da área Operacional da EDM em Inhambane, Fenias Dimande, informou que, no ano passado, a empresa registou um prejuízo de mais de quatro milhões de meticais, referente à reposição das infra-estruturas eléctricas vandalizadas.
Para Dimande, o montante podia ser aplicado na expansão da rede pública nos bairros, assim como na melhoria da qualidade do fornecimento.
O trabalho desenvolvido pela EDM, clientes e a PRM, segundo a fonte, resultou na detenção, ano passado, de quatro pessoas acusadas de vandalizar e roubar material eléctrico.
Fonte: Jornal Noticias