Início Desporto Rio Ave-Sporting, 0-3 (crónica)

Rio Ave-Sporting, 0-3 (crónica)

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Em dia de estreia de Rui Silva e de descanso para Gyokeres, o Sporting segurou a liderança em Vila do Conde com uma entrada de leão. Um autogolo de Aderllan Santos nos minutos iniciais e uma grande penalidade, apontada por Hjulmand, permitiram aos leões começar a segunda volta com um triunfo. Ah! E não, não nos estamos a esquecer do golo de Gyokeres que só precisou de dez minutos em campo para marcar.

O Rio Ave foi uma sombra de si próprio e só não saiu do encontro vergado a uma goleada devido a uma excelente exibição do seu guarda-redes, Miszta. E, 20 jogos depois, os vilacondenses voltaram a perder em casa 20 jogos, o que não acontecia desde outubro de 2023.

Estreia de Rui Silva sem trabalho

Sem pensar no jogo da Champions da próxima quarta-feira, diante dos alemães do Lipzig, o Sporting entrou praticamente a ganhar e nem precisou de fazer muito para que isso acontecesse. O técnico dos leões apresentou-se em Vila do Conde com cinco alterações em relação ao encontro da Taça da Liga com o Benfica. Rui Borges deixou Gyokeres no banco a descansar e estreou na baliza o recém-chegado Rui Silva. Debast fez dupla no meio-campo com Hjulmand e Fresneda apareceu no lado direito da defesa.

Já Petit mudou duas peças no onze depois do triunfo para a Taça de Portugal no reduto do Casa Pia. Tiknaz regressou ao miolo de terreno, no lugar de Martim Neto, e Zoabi rendeu o castigado Clayton, melhor marcador da equipa. No entanto, a primeira parte foi toda do Sporting. A resistência vilacondense durou apenas quatro minutos, altura em que, após cruzamento da esquerda e atrapalhação na defesa local, Aderllan Santos acabou por colocar a bola na própria baliza.

O Rio Ave entrava a oferecer um golo e a equipa sentiu muito as dores desse lance, não conseguindo travar as investidas do leão. Aos vilacondenses, foi valendo o acerto do guardião Miszta que, por três vezes, impediu o golo aos sportinguistas. Harder, por duas vezes, e Trincão, outra, não conseguiram evitar a mancha do guarda-redes polaco.

No entanto, o segundo golo dos leões acabou por chegar. Numa jogada pelo lado esquerdo, Harder cruzou e ficou a pedir mão. Após alerta do VAR, Luís Godinho assinalou penálti por mão na bola de Petrasso. Hjulmand, chamado à conversão, não perdoou. Já perto do descanso, Geovany Quenda podia ter feito o terceiro, mas a bomba que saiu do seu pé esbarrou com estrondo na barra da baliza vilacondense.

Gyokeres entra, Gyokeres marca

Petit tentou dar nova vida à equipa no segundo tempo, lançando no miolo de terreno Martim Neto. A turma rioavista melhorou, mas Rui Silva continuou a ser um mero espetador. Já na outra baliza, Miszta continuava sem mãos a medir. Harder era o jogador que mais tentava chegar ao terceiro, porém não era a sua noite. O guarda-redes polaco evitou golos cantados a Harder, duas vezes isolado, a Trincão e a Hjulmand, que também tentaram a sorte.

Os leões controlavam o jogo a seu bel-prazer e o tempo foi passando sem grandes sobressaltos. A dez minutos do fim, Rui Borges lançou Gyokeres na partida, a tempo de fazer o 22.º golo no campeonato. Isolado, o avançado sueco rematou em arco para dentro da baliza vilacondense. E ainda esteve perto de bisar, mas o esférico bateu, caprichosamente, no poste.

Fonte: Mais Futebol

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