Rui Borges considera que o Sporting apresentou diante do Leipzig, na passada quarta-feira, a mesma consistência que apresentou nos outros jogos em que comandou a equipa. A diferença, nos olhos do treinador, esteve no nível e na exigência da própria competição. O treinador assume ainda que foi uma derrota que mexeu com ele, até porque, até ao momento., estava invencível nas competições europeias.
«É um balanço muito positivo, tirando este jogo da Champions, claro que são jogos diferentes, a mim por dentro, mexeu um bocadinho e tem de mexer porque, se calhar, vinha mal-habituado, tinha dez jogos e nenhuma derrota em competições europeias. Por tudo aquilo que representava, custou-me um bocadinho pela forma como foi também», destacou o treinador na conferência de imprensa de antevisão da receção ao Nacional.
Uma conferência de imprensa em que o treinador fez um balanço «positivo» dos seus jogos que já leva à frente dos leões. «De resto, perdemos uma final nas grandes penalidades [Taça da Liga], que é uma inspiração, às vezes, muito individual. Estamos em primeiro no campeonato, é isso que nos foca. Empatámos com o Vitória depois de estar a ganhar, num campo onde o Sporting perdeu a época passada. Ganhámos no Rio Ave onde tinham empatado na época passada. Por isso, foram campos particularmente difíceis. Isso não quer dizer nada, mas o trajeto tem sido muito positivo», destacou.
Rui Borges vê, acima de tudo, uma equipa motivada e com o foco nos objetivos do clube. «A equipa tem correspondido muito bem, percebe-se que está confiante, está motivada, não perdeu aquilo que é o foco no caminho que queremos e temos de trilhar com todas as dificuldades que tivemos ao longo de todas estas jornadas por jogadores que não puderam dar contributo, por esta gestão de muitos jogadores, não de um ou dois. Acho que tem sido fantástica a atitude da equipa e a qualidade», acrescentou.
Para o treinador, falta apenas tempo para poder treinar mais. «Na semana que tivemos mais limpa demos uma boa resposta em termos físicos, mas nisto não há milagres. Por mim, era treinar bem todos os dias e a toda a hora, mas eles estão desgastados. Jogamos para Champions, agora para o Nacional é quase metê-los em redomas de vidro com gelo e esperar que amanhã estejam fresquinhos», destacou ainda.
Fonte: Mais Futebol