Daniel Bragança e St. Juste saíram lesionados nos primeiros quinze minutos do jogo do Sporting com o Arouca que acabou com um empate 2-2 este sábado em Alvalade. No final do jogo, Rui Borges disse que a situação do médio é a mais preocupante e admite que a paragem possa ser de «longo prazo», mas também deixou um reparo para o central neerlandês.
O Sporting perde dois pontos e tem mais duas lesões nos primeiros quinze minutos do jogo. O que pode fazer para dar a volta a tantas lesões?
«Não há muito fazer, há coisas que não controlamos. O Dani [Bragança] acredito que seja algo mais delicado, tem a ver com a rotação do joelho. Não posso fazer nada, temos de lutar contra isso. Não há mais nada a fazer. Triste, principalmente pelo Dani, que pode ser uma lesão mais delicada. É lutar contra tudo o que nos tem aparecido. Temos de nos agarrar ao facto de sermos primeiros. Estamos só com dois pontos, mas estamos à frente».
O que nos pode dizer sobre as lesões. St. Juste já parecia estar em dificuldades mesmo antes de pedir para sair…
«É difícil. O Dani, acredito que possa ser algo mais delicado no joelho. Deixa-me triste pelo atleta. É mais uma solução que perdemos, não a curto prazo, mas a longo prazo. O St. Juste é um atleta que tem tido vários problemas musculares, é mais um. Um profissional de futebol tem de dizer se está bem ou se está mal e devia ter dito isso mesmo mais cedo, porque não o fez e tem de ter essa responsabilidade. Claro que eu assumo a responsabilidade de os pôr a jogar, mas um atleta tem de assumir se não está bem, tem de comunicar rapidamente que não está bem. Ele devia tê-lo feito e não o fez. Acredito que queria ajudar a equipa dentro da limitação que tinha. É mais um para recuperar».
Nuno Santos disse nas redes sociais que não estava num bom momento. Qual é o estado de espírito dele?
«Ninguém diria o contrário com a lesão que ele tem. O Nuno, diariamente, é um jogador muito importante. Apesar de tudo o que ele teve no trajeto dele com muitas lesões. Teve mais uma lesão grave e todos os dias tem um sorriso para o treinador, um abraço para os colegas. É um líder interno e tem de servir de exemplo para todos nós. A resiliência dele, a vontade de lutar contra tudo, tem de ser um exemplo para todos nós».
Fonte: Mais Futebol