Rui Borges, treinador do Sporting, lançou, em Alcochete, o reencontro com o Benfica, agora para a final da Taça da Liga. O treinador assistiu ao jogo da equipa de Bruno Lage com o Sp. Braga, mas espera um adversário diferente na final deste sábado.
«Muito sinceramente, primeiro estava feliz por estar na final, independentemente que adversário fosse, fosse com o Benfica ou Sp. Braga. Estava muito focado naquilo que eramos nós. Em relação às mudanças no Benfica, os principais princípios não mudam, mudam sim características individuais que acrescentam um pormenor ou outro à equipa, mas a ideia não muda perante as mudanças. Estamos preparados para aquilo que o Benfica pondera implementar no seu jogo ofensivamente e defensivamente. Acredito que possa haver uma ou outra mudança em relação ao jogo com o Sp. Braga em que ganharam categoricamente. Pode haver uma ou outra mudança, mas mais do que isso é preparar a nossa equipa para aquilo que será a exigência do jogo. Poucos dias para trabalhar, poucos dias para recuperar, muita gente com alguma sobrecarga de jogos seguidos, temos de ter algum cuidado, mas acredito que a equipa estará num bom momento e dará uma boa resposta», destacou.
Apesar de tudo, os leões chegam à final com mais um dia de descanso, mas Rui Borges desvaloriza esse pormenor. «Acho que não, é igual. Não é um dia de descanso que irá fazer a diferença para o resultado do jogo. Em relação aos apontamentos, é lógico que a gente olha sempre e tenta perceber algumas coisas, apesar de ser um jogo diferente, um Braga com uma estrutura diferente, o Benfica adaptou-se, tentou pressionar alto com três homens, com o Schjelderup a fazer uma linha de cinco em alguns momentos. Não acredito que amanhã venha nesse sentido, em termos defensivos. Em termos ofensivos podemos ir buscar um ou outro comportamento, mas também era uma equipa como o Braga com dinâmicas diferentes. Dá sempre para apanhar alguma coisa em termos estratégicos, em ternos de individualidades, em relação aos jogadores que estavam em campo do Benfica, mas não acredito a cem por cento que jogue a mesma equipa. Estaremos preparados para aquilo que o Benfica quererá para o jogo. Vai querer entrar forte, ser uma equipa pressionante como fez com o Braga. Temos de estar preparados para isso, mas sempre mais focados no que podemos controlar enquanto equipa», comentou.
Rui Borges não acredita, assim, que o Benfica encare o Sporting da mesma forma que defrontou o Sp. Braga há dois dias. «Pode ser diferente em relação aos jogadores, um ou outro, mas de resto, acho que os princípios estão lá, a ideia de jogo está lá. Agora, de forma estratégica, acredito que tente ir buscar um ou outro comportamento. Da nossa parte, temos de arranjar soluções para nos sobrepor ao adversário», acrescentou.
O Sporting também chega a este jogo limitado, com muitas baixas no plantel, mas Rui Borges não quer falar em desculpas. «Não gosto de estar aqui a falar em vantagens. Não me agarro a isso. A equipa está cansada um pouco, faz parte. Há jogadores a fazerem muitos jogos seguidos e há uma sobrecarga. Corremos o risco de perder ainda mais jogadores. Em ternos físicos, os jogadores não estão a cem por cento, como é lógico, mas não nos podemos agarrar a isso. Esta os numa final, estamos num grande clube e a exigência é darmos sempre o nosso máximo. Não há vantagens, são onze contra onze e se dermos o nosso melhor vamos ser competitivos e se formos competitivos vamos ganhar», destacou ainda.
Sporting e Benfica decidem o vencedor da Taça da Liga este sábado (19h45), em Leiria, um jogo para acompanhar, ao minuto, no Maisfutebol.
Fonte: Mais Futebol
