Guarda-redes do Sporting pode estrear-se na maior competição europeia e fez a antevisão desse jogo diante do Dortmund, em Alvalade
Depois de ter ficado de fora dos últimos dois jogos da fase de liga da UEFA Champions League, por ser reforço de inverno e não estar inscrito para a competição, Rui Silva deve fazer a sua estreia pelo Sporting na Europa, esta terça-feira diante do Dortmund em Alvalade, e foi ele o jogador eleito para falar em conferência de imprensa.
– Qual é o sentimento de se poder estrear na UEFA Champions League?
– Estou muito grato por poder estar aqui. É um grande objetivo poder jogar a UEFA Champions League, estou muito feliz, mas, neste momento, trabalho sempre para jogar, depois não depende de mim, porque as opções são o mister que as toma. Mas estou sempre preparado para jogar.
– A sua titularidade imediata afetou a sua relação com o Franco Israel?
– Eu penso que não, nós temos um grande respeito um pelo o outro. Acima de tudo, essa competitividade que temos é muito saudável e isso para o dia a dia é fundamental, para atingirmos os nossos objetivos. É muito importante haver esta solidariedade entre todos, porque acima de tudo temos de mostrar o nosso compromisso, o nosso trabalho. E lá está, para isso temos um treinador que tomas as decisões e nós temos de controlar aquilo que depende de nós. Estamos a criar uma ligação muito forte, tanto com o Franco, como com o Kovacevic, muito respeito uns pelos outros e isso é fundamental para conseguirmos os nossos objetivos.
– Dortmund tem sido uma equipa muito irregular na Bundesliga, mas não na Europa. Como parar o Dortmund?
– Sabemos da importância desta eliminatória, sabemos o rival que temos pela frente. É totalmente diferente a nível de motivação disputar a UEFA Champions League ou o campeonato interno, e sabemos que é um clube histórico. Não está tão bem na sua liga, mas sabemos da capacidade que tem ofensiva e defensivamente, e estamos preparados. Sabemos que temos 180 minutos pela frente e temos de ser muito rigorosos, fazer muito bem o nosso trabalho, para depois, com as nossas armas, que também as temos, criar perigo do outro lado.
– Gyokeres tem feito falta ao Sporting?
– Claro que sim. É um jogador muito importante para nós, tem demonstrado desde que chegou ao Sporting, é um goleador nato, mas também temos outros jogadores que podem dar a mesma resposta. O Harder também tem correspondido muito bem nos últimos jogos, tem feito golos, é um jogador muito importante para nós, mas claro que o Gyokeres também é uma grande referência e esperamos que esteja a 100% para fazer golos e ajudar-nos, que é o objetivo.
– Sente-se mais motivado para a UEFA Champions League do que para os jogos da Liga?
– Eu estou motivado em todos os jogos. Estou a jogar num clube grande, portanto tenho de estar motivados para todos os jogos. Todos os jogos trazem coisas diferentes, aprendizagens, portanto este sendo o meu primeiro jogo na UEFA Champions League tem uma responsabilidade ainda mais acrescida, mas desde que cheguei estou muito motivado, porque temos muitas coisas para conquistar até ao final da temporada.
– Aqui, sente que está mais perto da Seleção Nacional?
– Tenho feito parte do lote de convocados, portanto penso que isso, por si só, tem demonstrado também o meu trajeto ao longo dos anos. Se esperava ter mais internacionalizações? Não, lá está, como referi anteriormente, tenho de controlar aquilo que depende de mim, que é trabalho, ter um desempenho elevado para depois também estar bem visto pelo selecionador e ter a confiança do selecionador. Depois isso depende do mister para ter mais jogos ou não.
Fonte: A Bola