Samsung Heavy Industries na rota do Coral Norte: contrato de 2,5 mil milhões de dólares prestes a ser fechado

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A Samsung Heavy Industries está perto de garantir um contrato avaliado em cerca de 160 mil milhões de meticais (2,5 mil milhões de dólares) para a construção de uma nova unidade flutuante de gás natural liquefeito (FLNG), no âmbito do projecto Coral Norte liderado pela italiana ENI, ao largo da costa moçambicana. O projecto consolida a presença da multinacional sul-coreana no crescente mercado do gás moçambicano.

A notícia foi avançada esta segunda-feira, 14 de Abril, pelo portal ‘Business Korea’, poucos dias após o Governo moçambicano ter aprovado oficialmente o Plano de Desenvolvimento do campo de gás Coral Norte, situado na prolífica Bacia do Rovuma – um dos maiores reservatórios de gás natural do continente africano.

Com um investimento global estimado em 460,8 mil milhões de meticais (7,2 mil milhões de dólares), o projecto prevê a produção anual de 3,55 milhões de toneladas de GNL, ao longo de um período de 30 anos, com o arranque da operação previsto para o segundo semestre de 2028.

Caso se confirme, este será o maior contrato da Samsung Heavy Industries em 2025, ultrapassando os actuais compromissos da empresa, que somam cerca de 140,8 mil milhões de meticais (2,2 mil milhões de dólares) desde o início do ano. A empresa já possui experiência relevante no país, tendo entregue com sucesso, em 2022, a unidade FLNG do projecto Coral Sul, igualmente liderado pela ENI.

As unidades FLNG operam como plantas flutuantes de produção de gás natural, permitindo a extracção, liquefacção, armazenamento e exportação directamente no mar, sem necessidade de infraestrutura em terra. Esta tecnologia é particularmente vantajosa para exploração de campos remotos ou de menor escala, reduzindo custos e impactos ambientais.

Num cenário global marcado pela transição energética e pelo crescente apelo ao gás natural como combustível de transição com menor pegada de carbono, Moçambique reforça a sua posição como actor-chave no mercado mundial. Além disso, as sanções recentes impostas a estaleiros navais chineses abrem espaço para empresas como a Samsung reforçarem a sua influência através de contratos de longo prazo em mercados emergentes como o moçambicano.

Fonte: O Económico

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