Sp. Braga-Gil Vicente, 2-0 (crónica)

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O Sp. Braga venceu pela quinta jornada consecutiva e encosta-se ao FC Porto no terceiro posto da classificação. Um bis de Roger deu o triunfo (2-0) num duelo minhoto que prometia, frente ao Gil Vicente, em que os guerreiros sabiam que um triunfo valia o salto para o pódio – em igualdade com os dragões. Não vacilaram, mesmo passando por alguns sobressaltos na segunda metade frente a um Gil Vicente reduzido a dez.

Aliás, a equipa de Carlos Carvalhal apressou-se a responder ao repto que estava lançado e desde cedo se percebeu o tónico do jogo. Com um quarto de hora de jogo os guerreiros estavam na frente do marcador e viam o Gil Vicente ficar com menos um elemento em campo, lançando-se para a conquista dos três pontos.

Comecemos pelo aquecimento: Carlos Carvalhal preparava-se para repetir o onze que venceu em Moreira de Cónegos, mas Victor Gomez sentiu problemas físicos e acabou substituído por João Ferreira. Por seu turno, Bruno Pinheiro operou três mudanças no onze, duas delas forçadas.

(Quase) definido ao quarto de hora

A equipa que fez o curto trajeto de Barcelos até tentou entrar aguerrida nos instantes iniciais, para mostrar ao que vinha, mas rapidamente o conjunto da casa tomou as rédeas do jogo, assumiu a posse bola e encostou o Gil Vicente no seu meio campo defensivo.

Roger precisou apenas dez minutos, e uma brecha concedida por Sandro Cruz, para aplicar um violento remate de pé esquerdo de fora da área para abrir o ativo. Ao seu estilo, a fletir da esquerda para o centro, o extremo deixou Andrew sem reação. Grande golo a abrir as hostilidades.

Em desvantagem, o Gil Vicente teve um duro revés logo depois. Com um quarto de hora jogado Aguirre disputou um lance de carrinho com Gharbi, acabando por atingir o adversário com a sola. António Nobre foi perentório e expulsou o jogador da turma de Barcelos, deixando o jogo praticamente arrumado com um quarto de hora de jogo.

Dez galos em luta inglória

Bruno Pinheiro ainda tentou reagrupar tropas a meio da primeira parte, numa espécie de desconto de tempo. Andrew foi ao tapete e o treinador puxou do quadro tático para indicar as diretrizes. Sem efeitos práticos, o Braga dominou com bola e apenas o intervalo conseguiu ser bom conselheiro para o Gil.

Os dez galos em campo não entregaram o jogo, organizaram-se bem e rubricaram uma segunda metade competente, com mais bola e – mesmo em inferioridade numérica – a criar lances de perigo. Chegaram a arrancar alguns assobios das bancadas apreensivas. Tiveram um par de oportunidades para igualar o resultado.

A oito minutos dos noventa, quando os gilistas procuravam de forma inglória o empate, Roger fez o segundo da noite e arrumou com a questão. Passe do jovem Diego, na cara de Andrew o extremo esbarra no guarda-redes, mas fica na posse do esférico com a baliza à sua mercê. Bisou na partida e selou o triunfo.

Os guerreiros estão lado a lado com o FC Porto na tabela classificativa, engrenaram numa série positiva, aplicando a terceira derrota consecutiva ao Gil Vicente. Roger foi o herói do encontro.

Fonte: Mais Futebol

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