O jogo em Braga sob risco de lesão, a rotura, a fibrose que fez com que o processo de cicatrização fosse mais moroso. A razão da demora na recuperação de Pote
O tema das (muitas) lesões no Sporting está na ordem do dia, não apenas devido à situação de Viktor Gyokeres mas também de outros craques da equipa, como Pedro Gonçalves, que vai já com paragem acima dos três meses. Rui Borges foi questionado, ontem, sobre a situação do sueco, de Morita e Geny Catamo (outros lesionados) e também de Pote. Sobre o português, a explicação foi curta (ver página 5), apenas a garantia de que não é lesão grave mas que «precisa de ser bem tratada».
A BOLA conta-lhe toda a verdade sobre a situação do camisola 8 dos verdes e brancos.
Quando no passado dia 10 de novembro Pedro Gonçalves entrou em campo para defrontar o SC Braga, jogo de despedida de Ruben Amorim antes de partir para o Manchester United, sabia-se que o avançado de 26 anos estava em sobrecarga, não estava fisicamente a 100 por cento. A decisão de ir a jogo, naturalmente, foi tomada em consonância entre equipa médica, equipa técnica e jogador, até porque a vontade de ajudar em encontro tão difícil e de caráter tão simbólico era imensa. Mas correu mal, porque o pior aconteceu e aos 26’ — estava o resultado em 1-0 para os minhotos, acabou 4-2 para os leões depois de reviravolta de 0-2 — Pote teve de sair: fez rotura na coxa direita em cima do problema que já tinha.
Foi o próprio Pedro Gonçalves que, três dias depois, confirmou regresso aos relvados apenas em 2025. Só que fibrose complicou o regresso inicialmente previsto para o início do ano, fez com que o processo de cicatrização fosse mais moroso e obrigasse a cuidados redobrados, porque não havia margem para recidivas, sob o risco de nova rotura obrigar a paragem que poderia ir até… meio ano! Por isso o atraso no regresso à competição do atacante, que só volta quando não houver risco de agravar o problema de forma ainda mais comprometedora.
Devido a esta já longa paragem, Pedro Gonçalves participou esta temporada em apenas 12 jogos do Sporting (884 minutos), com cinco golos marcados e seis assistências — é ainda o quarto melhor marcador da equipa, só atrás do inevitável Viktor Gyokeres (34), Conrad Harder (9) e Francisco Trincão (8).
Fonte: A Bola
