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Sunlive Group organizou estágio de Moçambique em Sangalhos e Lucas Gonzalez acredita na boa prestação no AfroBasket 2025

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O estágio da selecção sénior feminina de basquetebol em Sangalhos, no Município de Anadia, em Portugal, foi organizado por um grupo de especialistas na matéria. Lucas Gonzalez, gestor da Sunlive Group, faz uma avaliação positiva desta etapa e augura uma boa participação das Guerreiras do Índico no AfroBasket 2025, visto o potencial apresentado ao longo da preparação decorrida por terras lusas.

 

Por Alfredo Júnior, em Sangalhos, Anadia, Portugal

 

É na estalagem de Sangalhos, no município de Anadia, que a Seleção Nacional de Basquetebol esteve hospedada para cumprir o estágio inserido na preparação rumo ao AfroBasket 2025. Toda a logística para este estágio foi preparada pela Sunlive Group, que é especializado em organizar todos os aspectos inerentes à preparação de equipas profissionais nas mais diversas modalidades. Lucas Gonzales, responsável pela Sunlive Group, explica como foi possível organizar este estágio.

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“Ora bem, isto é um desafio que já existe há algum tempo, há alguns anos, através do treinador. Temos estado em contacto e temos tentado fazer o possível para criar esta comunhão de interesses, trazer para cá a vossa selecção, e conseguimos agora encaixar no meio de uma fase com muito trabalho, mas para mim era essencial conseguir trazer para cá a vossa selecção e também para o vosso treinador nacional. Também era muito importante vocês virem para cá e entrem neste ambiente. Nesta altura, nós tivemos aqui sim várias seleções sub-18 e sub-20 nacionais e internacionais a participar aqui em vários torneios. Além disso, também obtivemos aqui sim a seleção angolana, que vem todos os anos fazer um estágio de preparação. Vieram aqui fazer uma fase da preparação do AfroBasket, que vai ser em Angola”, disse Gonzalez.

 

Para a seleção nacional de Moçambique foram colocadas à disposição todas as condições para um bom trabalho.

 

“Nós tratamos tudo, desde o dia da chegada até o dia da partida. Ou seja, qualquer equipa que trabalha connosco apenas tem que mandar as datas e exactamente aquilo que precisam, nós tratamos tudo. Estamos com o autocarro à espera no aeroporto, trazemos para cá, tratamos dos transportes, logística de alojamento, a parte das refeições, a parte dos treinos, dos locais de treinos, dos locais de jogos, portanto, tudo o que é necessário nós tratamos”, explicou o nosso interlocutor.

 

JOGOS DE CONTROLO

 

Para além da logística toda, este grupo de profissionais procurou organizar jogos para a seleção nacional, para que pudesse aquilatar o seu estado de espírito competitivo. 

 

“Sim, foi muito complicado porque quando conseguiram a confirmação da vinda da selecção para cá, nós já só tivemos três semanas para poder trabalhar qualquer tipo de solução que não passasse por treinos. E as equipas já estão todas fechadas, nós temos um contacto direto com a nossa federação de basquete, assim como com as federações internacionais, só que nesta altura já todos têm os jogos programados e conforme disse, as equipas que estiveram aqui estavam envolvidas em torneios entre elas. Portanto, foi muito complicado de trazer equipas internacionais para poderem jogar contra a vossa seleção, mas conseguimos trazer duas equipas locais que acredito que tinham nível e conseguiram oferecer uma perspectiva de jogo que proporcionasse algum enquadramento dentro daquilo que o vosso treinador estava à espera”, disse o responsável pela Sunlive Group.

 

GONZALEZ TRAÇA BOAS PERSPECTIVAS PARA AFROBASKET

 

O nosso interlocutor deu conta que esta foi a primeira vez que trabalhou com uma equipa moçambicana e espera que a mesma seja bem-sucedida em Abidjan, tal e qual tem sido as que passaram por cá, algumas das quais com medalhas olímpicas conquistadas.

 

“Ora, eu não sou um forte conhecedor das outras selecções que irão participar na competição, mas aquilo que eu vi do trabalho até agora da vossa seleção, o nível das vossas jogadoras, mesmo sabendo que têm algumas jogadoras lesionadas que poderiam acrescentar muito à vossa selecção, aquilo que eu vi é que vocês têm uma equipa muito capaz, uma equipa altamente profissional e que poderá ser uma surpresa no AfroBasket”, explicou a nossa fonte.

 

Lucas Gonzalez espera que esta seja a primeira de várias oportunidades para trabalhar para o desporto moçambicano, visto que esta experiência foi bem-sucedida. 

 

“Nós trabalhamos com o mundo inteiro, nós somos uma base na Europa para selecções como o Brasil, como o Qatar, como Austrália, Canadá, que quando se deslocam à Europa precisam de apoio e nós tratamos de tudo, portanto, Moçambique ou qualquer equipa de Moçambique pode explorar a mesma situação, mas também deixa aqui no ar o desafio de tentar perceber de que forma é que nós podemos interagir, sobretudo com esta selecção que acredito ser pioneira no processo que nós venhamos agora a desenvolver com as diversas equipas e federações de Moçambique”, disse Gonzalez.

 

Referir que o estágio das Guerreiras do Índico iniciou a 7 de Julho e termina a 21 deste mês, dia em que o combinado nacional segue a Abidjan, na Costa do Marfim, onde irá decorrer a 29ª edição do Campeonato Africano das Nações de Basquetebol Sénior Feminino. (LANCEMZ)

 

Fonte: Lance

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