Início Desporto Taça: Sp. Braga-Lusitano de Évora, 2-1 (crónica)

Taça: Sp. Braga-Lusitano de Évora, 2-1 (crónica)

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Um Sp. Braga competente, mas sem deslumbrar, agarrou a última vaga nos quartos de final da Taça de Portugal ao impor um travão na gracinha do Lusitano de Évora na presente edição da prova rainha do futebol português com um triunfo por duas bolas a uma. Num duelo resolvido entre irmãos, com golos de André e Ricardo Horta, os arsenalistas marcam encontro com o Benfica.

Frente a uma equipa do quarto escalão, mas que no cartão de visita fazia constar a eliminação de dois emblemas do principal escalão (AVS e Estoril), a equipa de Carlos Carvalhal não deslumbrou, mas também não facilitou e encaminhou o triunfo com golos apontados primeira metade.

Em posição de lutar pela subida, apoiado por sensivelmente meio milhar de adeptos, o Lusitano de Évora deixou uma boa imagem do Campeonato de Portugal, mas não teve argumentos para continuar a caminhada. O conjunto alentejano foi organizado, marcando a seis minutos dos noventa o tento de honra, que ainda prolongou por mais uns minutos o sentimento do sonho.

Lei da bomba entre a paciência

Com sete mudanças no onze comparativamente com a derrota (3-0) frente ao Benfica na meia final da Taça da Liga, o Sp. Braga apresentou-se num sistema diferente do que tem sido habitual nos últimos jogos. De novo com uma defesa montada a quatro elementos, Carlos Carvalhal viu a lei da bomba ser companheira da paciência.

André Horta, um dos jogadores que não tem entrado nas primeiras escolhas e que esta noite teve oportunidade de se mostrar, abriu o ativo a meio da primeira metade com uma autêntica bomba de fora da área. O médio disferiu um forte remate que fez sobressair a supremacia da equipa da casa.

Com o controlo do jogo, tendo mais bola e mais iniciativa, o Sp. Braga ia, ainda assim, sendo um pouco lento na circulação e bola e algo previsível nos movimentos. Demonstrando bons princípios, o Lusitano de Évora tentava aqui e ali dar continuidade à gracinha na prova. Aos 33 minutos teve um dos principais lances na pedreira, com Sele Davou a aparecer sozinha na cara de Hornicek. O guarda-redes da Chéquia fez bem a mancha e evitou o empate.

Ampliar antes do intervalo para gerir, até à reta final

De forma a evitar sobressaltos, em cima do intervalo o Sp. Braga fez o segundo e encaminhou o triunfo frente ao emblema do quarto escalão. Fran Navarro está na génese da jogada ao romper pela esquerda, fazendo depois o passe atrasado para a finalização do outro Horta. O capitão ampliou a vantagem, fazendo esmorecer as aspirações alentejanas.

O segundo golo permitiu ao Sp. Braga gerir de forma ainda mais tranquila a segunda metade do jogo, fazendo-o com bola a um ritmo baixo, mas com várias aproximações à baliza adversária. Contudo, a seis minutos dos noventa o Lusitano teve o seu momento na pedreira, ao reduzir a desvantagem e jogar na incerteza até ao pito final. Afonso Sousa foi o autor do golo num lance de bola parada.

A equipa alentejana sonhou, teve uma prestação meritória na prova, mas sai derrotada do Minho. O Sp. Braga segue com naturalidade para os quartos de final, onde vai medir forças com o Benfica.

Fonte: Mais Futebol

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