Tete em Auscultação Sobre o Banco de Desenvolvimento de Moçambique

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A Província de Tete acolheu hoje, 9 de Setembro, a reunião de Auscultação Pública sobre o Projecto de Criação do Banco de Desenvolvimento de Moçambique (BDM), uma iniciativa de grande relevância destinada a impulsionar o crescimento económico sustentável e a consolidar a independência política alcançada com a independência económica.Dirigindo-se aos presentes, o Governador da Província, Domingos Viola, destacou que a criação do BDM surge como resposta à falta de mecanismos financeiros adequados para financiar projectos de longo prazo, os quais não encontram espaço na banca comercial tradicional, sublinhou também a importância do BDM para dinamizar o tecido empresarial local, reduzindo assimetrias regionais e criar condições para que as pequenas e médias empresas tenham acesso ao financiamento de médio e longo prazo.

O BDM deve ser diferente das experiências anteriores, será um banco focado no desenvolvimento, capaz de atrair parceiros internacionais de reconhecida experiência, como o Banco de Desenvolvimento da África do Sul, (IFC) e outras instituições congéneres que se dedicam a apoiar economias emergentes”, afirmou no seu discurso de abertura.

Em representação do Secretário de Estado da Província de Tete, Cristina Mafumo, destacou que a auscultação pública é uma oportunidade para recolher contribuições da sociedade civil, do empresariado e do sector académico, de modo a que o novo banco responda às reais necessidades das comunidades.

Por sua vez, o Coordenador de Reformas Económicas no Ministerio das Finanças, João Macaringue, referiu que a iniciativa integra um calendário de auscultações em todas as províncias, tendo como objectivo enriquecer a proposta de lei que servirá de base para a criação do BDM.

O Governo espera que a futura instituição financeira se torne um motor de industrialização, modernização da economia e inclusão social, contribuindo para materializar o sonho da independência económica e a construção de um futuro sustentável para Moçambique, anotou.

Segundo o coordenador, BDM deverá ter a capacidade de atrair parceiros internacionais, uma vez que os recursos necessários para o seu funcionamento não podem ser sustentados apenas pelo Tesouro Nacional.  Por isso, defende-se a abertura da participação de instituições de reconhecido mérito mundial ligadas ao desenvolvimento.

Fonte: MEF

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