Na zona centro há quatro campeões nacionais. O Grupo Desportivo e Recreativo Textáfrica (registado pela primeira vez como Sport Clube de Vila Pery), agora com 67 anos de existência, foi primeiríssimo. Em 1976 os “fabris” da Soalpo, treinados por Mário Esteves Coluna, o “Monstro Sagrado”, com uma equipa recheada de craques, como Zé Luís, Vasco, Tereso, Boror, Mambo, Zé Pedro, Mocuba, Mussa, Djão, Ângelo Jerónimo, Miguel e outros, escreveram o seu nome na lista dos campeões nacionais, feito que nunca mais voltou a registar-se, disputando o presente campeonato com o objectivo de manter-se na divisão.
O Grupo Desportivo da Companhia Têxtil do Púnguè, campeão de 1981, é um clube da Beira com 81 anos de idade. Conseguiu a conquista da única prova nacional, com Rodrigo dos Santos como treinador e vários jogadores jovens, como Duarte, Nico, Zé Manuel, Arlindo, que tinham 17 anos, a caminhar para os 18 anos, Betinho, o guarda-redes, com 18 anos, Lucas Barrarijo tinha 20 anos, António Sábado, Aniceto Mhula, 27 anos de idade, Jerónimo, 36, Chinguia e Lucas I, outros mais velhos da equipa. São nomes que até hoje são lembrados como heróis de um Têxtil já “sem chama”.
O Ferroviário da Beira, por seu turno, centenário (101 anos), depois de conquistas no tempo colonial, ganhou o primeiro campeonato em 2016 e fê-lo novamente em 2023. Antes conquistou as Taças de Moçambique em 2005, 2013 e 2014, estes dois com Lucas Barrarijo.
A União Desportiva do Songo, com 43 anos de existência, só começou a competir no Moçambola em 2009. Os “hidroeléctricos” começaram por ganhar uma Taça de Moçambique em 2016, com Artur Semedo, e, depois, com Chiquinho Conde fizeram o “bis” no Moçambola (2017 e 2018). Nacir Armando foi contratado para substituir Conde e ganhou a Taça de Moçambique, sendo o sérvio Srdjan Zivojnov o técnico que ganhou o último campeonato, em 2022.
Fonte: Jornaldesafio
