Segundo disse, esta medida é resultado dos conversações com pelo menos 75 países que chamaram representantes dos Estados Unidos para discutir em relação ao comércio, barreiras comerciais, tarifas, manipulação de moeda, e tarifas não monetárias.
Trump afirmou que para estes países, que, sob a sua “forte sugestão”, não retaliaram de qualquer forma contra os Estados Unidos, autorizou uma pausa de 90 dias na aplicação das tarifas e a implementação imediata de “uma tarifa recíproca de apenas 10%”.
No entanto, a medida não se estende ao México, Canadá e à China, este último viu a tarifa sobre os seus produtos aumentar imediatamente para 125%, na sequência da sua retaliação que tinha elevado os direitos aduaneiros para 34%.
“Com base na falta de respeito que a China tem demonstrado para com os mercados mundiais, venho por este meio aumentar a tarifa cobrada à China pelos Estados Unidos da América para 125%, com efeito imediato”, escreveu Donald Trump na rede social, Truth Social.
As tarifas norte-americanas para os produtos chineses já alcançavam os 104% e a China anunciou também que ia aumentar as taxas de retaliação sobre os produtos norte-americanos para 84%, em vez dos 34% inicialmente previstos, numa nova escalada da guerra comercial entre Beijing e Washington.
Trump disse que espera que a dada altura, num futuro próximo, a China perceba que os dias de roubo aos EUA e a outros países já não são sustentáveis ou aceitáveis.
Wall Street e os mercados bolsistas mundiais registaram perdas nos últimos dias, com os investidores assustados com a guerra comercial desencadeada pelos direitos aduaneiros determinados pelos EUA e com as medidas de retaliação que começam a ser aplicadas pela China e pelo Canadá.
Cerca de 60 países, incluindo os 27 membros da União Europeia (UE), são afectados pelas sobretaxas adicionais impostas por Trump, que entraram em vigor esta semana.
Fonte: Jornal Noticias