Henrique Ramos fala em «sequestro» no velório de Pinto da Costa
Henrique Ramos, sócio do FC Porto que chegou a estar ligado aos Super Dragões, mas que foi agredido na polémica Assembleia Geral de novembro de 2023, apresenta uma visão muito crítica (e polémica) das cerimónias fúnebres de PInto da Costa, histórico presidente dos dragões.
O referido adepto refere que o velório foi transformado em «sequestro», algo que classifica como uma «vergonha», garantindo que «aqueles que pior se comportaram na AG de 13/11 – e, com isso, deitaram tudo a perder, no que à re-eleição diz respeito – sejam, como prémio, o staff do seu funeral».
«São essas pessoas que decidem quem entra na igreja, quem não entra e quanto tempo cada um tem direito a lá estar. É surreal como se transforma a última homenagem num lamentável espetáculo. Uma igreja tomada de assalto por uma milícia em quem ninguém manda, onde cada um luta pelo seu protagonismo momentâneo. Todos se esforçam para desviar o foco do que realmente importa: honrar a memória de Jorge Nuno de Lima Pinto da Costa», acrescenta, em mensagem publicada nas redes sociais.
Henrique Ramos descreve o que viu: «Chapéus, gorros, diretos para o Facebook, cigarros, charros, cerveja, piqueniques com direito a batatas, big mac, cola com gelo, nuggets com molho de salsa e até aquele chupar de dedos, antes de os limpar nas calças.»
«Estes foram os últimos inimigos de Pinto da Costa! Deles é refém. Que chegue rápido aos pés da azinheira – vai ser um alívio», conclui Henrique Ramos.
Fonte: A Bola