A agência da ONU divulgou um comunicado destacando que crianças estão sendo mortas e mutiladas em hospitais, em escolas transformadas em abrigos, em tendas improvisadas ou nos braços dos pais. Nos últimos 60 dias, 950 delas perderam a vida dessa forma.
Apelo para o fim do conflito
Para o Unicef, a piora ocorreu com o início do bloqueio e o fim do cessar-fogo entre forças de Israel e o movimento Hamas. Além disso, os menores enfrentam riscos de fome e de uma vida sem proteção de violações generalizadas e graves de seus direitos.
Muitos menores tiveram que se mudar, várias vezes, para escapar das ofensivas. O Fundo pediu que o conflito chegue ao fim e qualquer país ou atores que tenham influência sobre as partes que ajudem a acabar com a violência.

Em nota separada, a porta-voz da Organização Mundial da Saúde, OMS, Margaret Harris, afirmou que colegas na Faixa de Gaza relataram ataques durante a madrugada com muitos feridos buscando socorro em hospitais bastante danificados.
Dois ônibus para transportar crianças feridas foram destruídos por bombardeios.
Ajuda espera na fronteira
Já o porta-voz do Escritório para Assistência Humanitária das Nações Unidas, Ocha, Jens Laerke, ressalta que houve 14 reuniões com autoridades israelenses para discutir um plano de auxílio às vítimas, e que ele está esperando informações sobre a passagem de ajuda humanitária na fronteira.
Os carregamentos chegaram mas não conseguem passar, com itens como material escolar, calçados, alimentos, água potável e produtos de higiene para as crianças que precisam do socorro.
Fonte: ONU