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Tuesday, December 2, 2025
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Vandalização da linha de Sena e Machipanda provoca prejuízo de mais de dois milhões de dólares

Resumo

A vandalização das linhas férreas de Sena e Machipanda em Moçambique continua a causar danos à Empresa Portos e Caminhos de Ferro. Recentemente, dois comboios descarrilaram no distrito de Dondo, província de Sofala, sem causar vítimas. Este é o quarto incidente em 34 dias na linha entre Machipanda e Sena, resultando no descarrilamento de comboios de mercadorias. Os atos de vandalismo, realizados por desconhecidos, levaram à retirada de materiais de fixação dos carris e travessas, preocupando a empresa. Os criminosos parecem conhecer a área, não levando materiais após os atos. A situação tem entristecido a empresa e levado a especulações sobre possíveis motivos por trás dos incidentes.

A vandalização das linhas férreas de Sena e Machipanda,continua a provocar danos avultados à Empresa Portos e Caminhos de Ferro de Moçambique.

Desta vez, o caso ocorreu no distrito de Dondo, província de Sofala, onde houve registo do descarrilamento de dois comboios entre sábado e domingo, sem, no entanto, provocar mortos ou feridos.

Este é o quarto caso de vandalização num espaço de 34 dias na linha férrea entre Machupanda e Sena, causando o descarrilamento de “locomotivas” de mercadoria.

Os dois casos, provocados por indivíduos desconhecidos, preocupam os Caminhos de Ferro de Moçambique, na zona centro, que se tem confrontado com a retirada de materiais de fixação de carris e travessas.

O primeiro caso data de sábado, 29 de Novembro, às 23h00, quando desconhecidos sabotaram a Linha de Sena e provocaram o descarrilamento de um comboio de mercadorias que fazia o trajecto Moatize-cidade da Beira.

Na madrugada de domingo, também em Dindo, um comboio descarrilou quando fazia o trajecto Beira – Manica, incidente causado também por actos de vandalização da linha férrea.

“É uma situação de vandalismo total. São situações que nos entristecem bastante. São situações que estão a ser recorrentes nos CFM . O caso vertente é o que vocês estão a ver. Tivemos uma situação no km 1-500 e, a outra, no km 2”, explicou Jorge Mavissa, representante da empresa CFM ao nível da zona centro.

Facto curioso é que, nos casos anteriores de sabotagem e neste dois últimos, os criminosos não levaram nenhum material removido na linha de Sena. Este cenário faz crer, segundo entendidos na matéria, que se está perante pessoas que dominam a área.

“Para ser sincero, acho que são pessoas que têm a noção do que é a funcionalidade de uma linha férrea. Mas não posso, de forma directa, acusar a ninguém”, frisou Jorge Mavissa.

Serve de referência recordar que, no caso de vandalização da linha de Machipanda, recentemente, estiveram envolvidos alguns trabalhadores que reclamam o pagamento de honorários pelo seu envolvimento na reabilitação da linha.

“Nós não desconfiamos de ninguém. Apelamos às autoridades a investigarem os casos e levarem os autores à barra já justiça”, apelou Mavissa.

Os dois últimos descarrilamento de comboios causaram prejuízos avaliados em dois milhões de dólares.

Os trabalhos de reposição completa da linha estão previstos para esta terça-feira, 2 de Dezembro.

Fonte: O País

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