Recém-eleito presidente da associação de futebol lisboeta garante a A BOLA não estar surpreendido nem pela vitória, nem pela margem com que a obteve; preferiu não se alongar sobre pretensa inexistência de apoio de Benfica e Sporting, conferindo a mesma importância aos 254 emblemas associados
Instantes após ter sido eleito presidente da AF Lisboa e ainda mal refeito da vitória conseguida, Vítor Filipe comentou o resultado junto de A BOLA cuja margem (66,3%) não o deixa surpreendido. «Não, porque andei no treino, a visitar quase todos os clubes, e sabia perfeitamente aquando da recetividade que tive em relação ao meu programa e à minha candidatura – aliás, viu-se também a diferença que houve nas subscrições entre as duas candidaturas, quando apresentávamos a nossa», comparou, satisfeito.
Dias antes, o agora eleito presidente da AF Lisboa revelou não contar com os votos de Benfica e Sporting, os mais mediáticos clubes associados da instituição e, após o triunfo eleitoral, optou por colocar uma pedra sobre o assunto. «O que tenho para dizer é que a campanha eleitoral acabou. Fui eleito com maioria expressiva e a partir de agora sou o presidente de todos os 254 clubes da AF Lisboa, os grandes e os pequenos, e nos grandes incluo também o Benfica e o Sporting», afirmou.
«Uma coisa foi a campanha eleitoral e o que disse não foi mentira, foi verdade, mas a partir de agora sou presidente de todos os 254», acrescentou Vítor Filipe, extremamente orgulhoso pela vitória alcançada. «Não foi surpresa para ninguém tendo em conta a recetividade que encontrámos nos clubes que visitámos e já conhecíamos a maior parte deles, não chegámos agora. Já sou dirigente há muito tempo, já acompanho a AF Lisboa há muito tempo, há 12 anos, desde quando o Dr. Nuno Lobo foi presidente».
O agora responsável pela AF Lisboa considera natural o voto de confiança recebido por parte dos clubes lisboetas. «Acompanhei sempre todos os projetos durante os anos em que estive na AF Lisboa, estive sempre ao lado de Nuno Lobo, portanto para mim não é surpresa a recetividade. Quando me candidatei, quando me propus a procurar este caminho, já sabia, já tinha a noção de que perante as pessoas, os clubes, teria recetividade, teria aceitação», concluiu.
Fonte: A Bola
