Vodacom e INTIC firmam parceria para regulamentar o comércio electrónico em  Moçambique 

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A Vodacom Moçambique e o Instituto Nacional de Tecnologias  de Informação e Comunicação (INTIC) formalizaram, esta Sexta-feira, a assinatura de um  Memorando de Entendimento, que visa apoiar a elaboração do Regulamento Nacional de  Comércio Electrónico, reforçando a base legal e técnica que sustenta o ecossistema digital no  país. 

Durante a cerimónia, o CEO da Vodacom Moçambique, Simon Karikari, frisou o carácter  estratégico da iniciativa, que inscreve a Vodacom como parceiro activo no desenvolvimento  digital do país.

“Reafirmamos o nosso compromisso de ser mais do que um provedor de serviços.  Somos um parceiro digital de desenvolvimento, profundamente empenhado na transformação  da sociedade moçambicana por via da inovação, da inclusão financeira e da cidadania digital”, afirmou. 

Simon, destacou ainda que a contribuição da Vodacom para este projecto é um investimento directo na infraestrutura regulatória do país, com impacto na protecção do consumidor, no  ambiente de negócios e na confiança dos agentes económicos. 

“Reconhecemos que regulamentações fortes e eficazes requerem inteligência colectiva. A nossa  experiência em vários mercados africanos permite-nos oferecer uma visão prática, inclusiva e  sensível ao contexto moçambicano”, acrescentou o CEO. 

Por sua vez, o Presidente do Conselho de Administração do INTIC, Lourino Chemane, destacou  que o memorando marca um momento de consolidação de uma sociedade de informação  “robusta, inclusiva, segura e orientada para o futuro”. 

 

“Através desta parceria com a Vodacom, viabiliza-se a contratação de consultoria especializada  para a elaboração de um regulamento técnico, capaz de traduzir os princípios jurídicos da Lei de  Transacções Electrónicas em normas operacionais, eficazes e exequíveis”, referiu.

 

A regulamentação, a ser desenvolvida com apoio técnico da Vodacom, irá incidir sobre aspectos chave como: Os requisitos formais das transacções electrónicas; A responsabilidade dos intermediários digitais; Os mecanismos de resolução de litígios em ambiente virtual; A interoperabilidade de plataformas e sistemas de pagamento e as salvaguardas em  matéria de protecção de dados e direitos dos consumidores. 

A assinatura do memorando foi igualmente descrita como um exemplo bem-sucedido de  colaboração entre o sector público e o privado, um modelo que ambas as instituições defendem  como essencial para consolidar um Moçambique digital, resiliente e competitivo no cenário  regional e global.

Fonte: O País

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