Depois de seis jogos sem mácula, em que Portugal apenas cedeu um empate frente à Suécia, todos olham para a Seleção Nacional de forma diferente. A mudança acontece dentro e fora de campo
Portugal está finalmente nos quartos de final de um Campeonato do Mundo, 28 anos depois da estreia no Mundial-1997, no Japão. Mas não foram apenas os resultados que mudaram.
Paulo Pereira revelou que se sente um pouco por todo o lado. Entre os próprios atletas, entre os rivais e até nos árbitros. «É um conjunto de fatores. É muita coisa. A forma de abordar o jogo mentalmente, isso, acho que está definitivamente mudado. Mas também contribui muito para este percurso. Contribui também o facto de termos muitos atletas que estão envolvidos em competições de altíssima exigência. Não só a nível da Seleção, mas também a nível dos clubes. São muitos anos. Eu recordo-me que, em 2020, até os árbitros olhavam para nós como se fôssemos os outsiders, que tínhamos caído ali e nem sabiam muito bem de onde é que nós vínhamos. E até isso conseguimos ganhar. O estatuto vai-se adquirindo. Toda a gente nos respeita muito mais do que antes. Nós também somos simpáticos com eles [risos]. Há pouco, estava ali fora, e o treinador da Alemanha estava a dar entrevistas e disse umas 50 vezes a palavra Portugal», contou divertido.
«Esse respeito, faz com que nos sintamos mais confiantes. Tudo é um ‘plus’. Mas que se vai adquirindo com a experiência de participar nestas competições e esta é a sétima consecutiva. E estamos quase a caminho da oitava. Já temos dois jogos ganhos da qualificação para o próximo Europeu», resumiu.
Fonte: A Bola
