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Dólar em Queda com Tensões Comerciais EUA–China e Expectativa de Novos Cortes de Juros pela Reserva Federal

[ai_summary timestamp=”17/10/2025 às 13:01″ summary=”O dólar norte-americano fechou a semana em baixa devido às tensões comerciais entre os EUA e a China e às expectativas de novos cortes nas taxas de juro pela Fed. A disputa entre os dois países intensificou-se com acusações de Pequim contra Washington, levando a receios de desaceleração do comércio global. A Fed prepara-se para reduzir as taxas de juro devido ao abrandamento económico, com governadores a defenderem cortes mais agressivos. A paralisação parcial do governo dos EUA e a incerteza política aumentam a volatilidade nos mercados, com investidores a procurarem ativos de refúgio. O yen japonês valorizou-se face ao dólar, enquanto o dólar caiu em relação a outras moedas principais.”]
[ai_summary timestamp=”17/10/2025 às 12:30″ summary=”O dólar norte-americano fechou a semana em baixa devido às tensões comerciais entre os EUA e a China e às expectativas de novos cortes nas taxas de juro pela Fed. A disputa entre os dois países intensificou-se com acusações de Pequim contra Washington, levando a receios de desaceleração do comércio global. A Fed prepara-se para reduzir as taxas de juro devido ao abrandamento económico, com governadores a defenderem cortes mais agressivos. A paralisação parcial do governo dos EUA e a incerteza política aumentam a volatilidade nos mercados, com investidores a procurarem ativos de refúgio. O yen japonês valorizou-se face ao dólar, enquanto o dólar caiu em relação a outras moedas principais.”]
[ai_summary timestamp=”17/10/2025 às 12:01″ summary=”O dólar norte-americano fechou a semana em baixa devido às tensões comerciais entre os EUA e a China e às expectativas de novos cortes nas taxas de juro pela Fed. A disputa entre os dois países intensificou-se com acusações de Pequim contra Washington, levando a receios de desaceleração do comércio global. A Fed prepara-se para reduzir as taxas de juro devido ao abrandamento económico, com governadores a defenderem cortes mais agressivos. A paralisação parcial do governo dos EUA e a incerteza política aumentam a volatilidade nos mercados, com investidores a procurarem ativos de refúgio. O yen japonês valorizou-se face ao dólar, enquanto o dólar caiu em relação a outras moedas principais.”]
[ai_summary timestamp=”17/10/2025 às 11:30″ summary=”O dólar norte-americano fechou a semana em baixa devido às tensões comerciais entre os EUA e a China e às expectativas de novos cortes nas taxas de juro pela Fed. A disputa entre os dois países intensificou-se com acusações de Pequim contra Washington, levando a receios de desaceleração do comércio global. A Fed prepara-se para reduzir as taxas de juro devido ao abrandamento económico, com governadores a defenderem cortes mais agressivos. A paralisação parcial do governo dos EUA e a incerteza política aumentam a volatilidade nos mercados, com investidores a procurarem ativos de refúgio. O yen japonês valorizou-se face ao dólar, enquanto o dólar caiu em relação a outras moedas principais.”]
O dólar norte-americano encerra a semana em terreno negativo, pressionado pela escalada das tensões comerciais entre Washington e Pequim e pelas apostas de novos cortes nas taxas de juro por parte da Reserva Federal (Fed). O índice do dólar recuou 0,7%, registando a maior queda semanal em quase três meses, num contexto de incerteza monetária, abrandamento económico e paralisia parcial do governo dos Estados Unidos.

Tensões EUA–China Voltam a Condicionar os Mercados

A disputa comercial entre os Estados Unidos e a China reacendeu-se depois de Pequim ter acusado Washington de “instigar pânico” em torno das restrições impostas à exportação de metais raros, essenciais à indústria tecnológica.
A resposta chinesa surge a poucos dias de um novo encontro previsto entre os presidentes Xi Jinping e Donald Trump, e reacende receios de desaceleração do comércio global.

“A narrativa dominante continua a ser a das tensões EUA–China. Pequim parece estar a subir o tom para ganhar margem negocial antes da cimeira”, comentou Matt Weller, chefe de pesquisa de mercados da StoneX.

O dólar caiu 0,49% face ao franco suíço, 0,46% face ao iene e 0,33% no índice global DXY, que mede o desempenho da moeda norte-americana contra um cabaz de seis divisas principais.

FED Prepara Novos Cortes de Juros Para Enfrentar Desaceleração

As declarações recentes de Christopher Waller, governador da Fed, confirmam que a autoridade monetária norte-americana poderá reduzir novamente a taxa directora na reunião deste mês, citando “leituras mistas do mercado laboral”.

O também governador Stephen Miran defendeu um ritmo mais agressivo de cortes para 2025, face ao abrandamento do consumo e à perda de dinamismo económico.
O Livro Bege da Fed sinaliza aumento de despedimentos e redução do consumo das famílias de rendimento médio e baixo, um quadro que justifica políticas monetárias mais acomodatícias.

As yields das obrigações do Tesouro a 10 anos mantiveram-se próximas de 4%, pressionando o dólar e reforçando a procura por activos alternativos.

“É difícil encontrar um cenário optimista para o dólar neste momento. O mercado está a deslocar-se para activos que não podem ser facilmente desvalorizados”, observou Dilin Wu, estratega da Pepperstone Research.

Mercados Reagem à Indefinição Política e à Paralisação Governamental

A incerteza foi agravada pelo prolongamento do shutdown do governo norte-americano, já com impacto sobre a publicação de indicadores económicos-chave e sobre a confiança dos investidores.
A ausência de dados oficiais e a paralisação de agências federais contribuem para um ambiente de volatilidade cambial e redução de liquidez nos mercados.

“Estamos num padrão de espera. O shutdown já dura semanas e pode prolongar-se por mais de um mês, com efeitos exponenciais sobre a economia”, acrescentou Weller.

Reacções nas Principais Moedas e Activos de Refúgio

O yen japonês valorizou-se 0,2%, negociando em torno dos 150,06 por dólar, impulsionado pelos comentários do governador do Banco do Japão, Kazuo Ueda, que admite a possibilidade de um aumento de taxas caso as previsões de crescimento e inflação se concretizem.
O euro subiu 0,2% para 1,1708 dólares, enquanto a libra esterlina ganhou 0,1%, apoiada pela estabilidade política no Reino Unido.

Na zona euro, a turbulência política francesa teve impacto limitado, com o primeiro-ministro Sébastien Lecornu a sobreviver a duas moções de censura e a garantir margem para apresentar o orçamento.

Entretanto, o iuane chinês valorizou-se 0,09%, atingindo o nível mais forte em duas semanas, após o Banco Popular da China fixar a taxa de referência diária no ponto mais alto do último ano.

Entre as commodities, o ouro registou ganhos consistentes, enquanto criptomoedas como o bitcoin e o ether voltaram a ser procuradas como refúgio de risco.

Austrália e nova zelândia sentem impacto indireto das tensões comerciais

O dólar australiano recuou 0,48%, para 0,6479 dólares norte-americanos, depois de os dados de emprego mostrarem uma taxa de desemprego no nível mais alto em quatro anos, reforçando a expectativa de mais um corte de 25 pontos-base pela Reserva Federal da Austrália (RBA) em Novembro.

O kiwi neozelandês desvalorizou 0,02%, para 0,5722 dólares, acompanhando a tendência regional e reflectindo a forte correlação entre as moedas do Pacífico e o ritmo da economia chinesa.

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Percepção de Risco Aumenta e Investidores Reavaliam Posições

Com a economia norte-americana a dar sinais de enfraquecimento e o comércio global sob pressão, os analistas apontam para uma reavaliação estrutural das carteiras internacionais.
A procura por ouro, criptoactivos e activos defensivos indica que os investidores estão a procurar protecção contra a volatilidade e o risco cambial.

O índice do dólar (DXY) encerrou a semana em 98,19 pontos, o menor valor desde Julho, com tendência de baixa mantida caso as tensões comerciais e o shutdown persistam.

O enfraquecimento do dólar reflecte uma combinação de fragilidade económica doméstica, tensões geopolíticas e transição de expectativas de política monetária.
A trajectória da moeda norte-americana nas próximas semanas dependerá da evolução das negociações EUA–China, da resposta da Fed e da capacidade do governo norte-americano de restabelecer estabilidade fiscal e institucional.

Fonte: O Económico

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