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Tuesday, December 2, 2025
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Brasil mira liderança regional ao assinar acordo para atualização de vacinas

Resumo

O Ministério da Saúde do Brasil e a Opas assinaram um acordo para garantir a aquisição de vacinas atualizadas através dos Fundos Rotatórios regionais. O diretor da Opas, Jarbas Barbosa, destacou a participação estratégica do Brasil no mecanismo de compras conjuntas, devido à sua capacidade científica e produtiva. O acordo fortalece a cooperação regional e permite aos países adquirir vacinas a preços competitivos. O ministro da Saúde brasileiro, Alexandre Padilha, enfatizou o compromisso do país em colaborar com outras nações da região, buscando atrair investimentos e tecnologias para ampliar a produção nacional. Instituições como Bio-Manguinhos/Fiocruz e o Instituto Butantan serão reforçadas para fornecer vacinas aos países das Américas. O acordo visa garantir estabilidade de oferta e acesso a vacinas na região.

Um novo entendimento do Ministério da Saúde do Brasil e da Organização Pan-Americana da Saúde, Opas, pretende garantir a aquisição de vacinas atualizadas por meio dos Fundos Rotatórios regionais.

A assinatura ocorreu em São Paulo onde o diretor da Opas, Jarbas Barbosa, participou na reunião plenária do Grupo Executivo do Complexo Econômico-Industrial da Saúde.

O diretor da Organização Pan-Americana da Saúde, Jarbas Barbosa
Opas/OMS

O diretor da Organização Pan-Americana da Saúde, Jarbas Barbosa

Brasil e Fundos Rotatórios

O novo acordo formaliza a participação brasileira de forma mais sistematizada no mecanismo regional de compras conjuntas, que permite aos países adquirir vacinas, medicamentos e insumos de saúde a preços competitivos.

Jarbas Barbosa destacou que o Brasil passa a ter um papel ainda mais estratégico no sistema sendo um o país que tem enorme capacidade científica, tecnológica e produtiva. Outra vantagem do país é ser “um dos grandes fornecedores de vacinas, medicamentos e equipamentos médicos para toda a Região das Américas e além”.

Segundo o diretor da Opas, instituições como o CDC África e o Escritório regional da OMS no Médio Oriente expressaram interesse em aderir ao mecanismo.

Cooperação regional e expansão

O ministro brasileiro da Saúde, Alexandre Padilha, sublinhou que o acordo fortalece o compromisso do país de colaborar com outros países da região. Segundo Padilha, a Opas é fundamental para o projeto de liderança regional em tem grande potencial para ampliar sua presença e contribuir para o acesso a vacinas.

O ministro acrescentou que o Brasil busca também atrair investimentos e tecnologias que permitam ampliar a produção nacional e garantir estabilidade de oferta para os sistemas de saúde da região, por meio de compromissos plurianuais que assegurem demanda e previsibilidade aos fornecedores.

Instituições nacionais, como Bio-Manguinhos/Fiocruz e o Instituto Butantan, estão a ser reforçadas para iniciar a produção e o fornecimento de vacinas aos países das Américas por meio dos Fundos Rotatórios. A medida poderá ampliar as economias de escala e a autossuficiência regional.

Vacinação contra a febre amarela  no Brasil
OMS/A. Costa

Vacinação contra a febre amarela no Brasil

Acesso e redução de custos

Os Fundos Rotatórios da Opas funcionam como um mecanismo de compras conjuntas que permite aos países acederem a vacinas e insumos essenciais de forma transparente, rápida e a custos reduzidos.

Com a consolidação da procura regional, os países conseguem economizar cerca de 50% em compras públicas e contam com uma linha de crédito para garantir entregas oportunas. Nos últimos dois anos, aproximadamente 180 milhões de pessoas nas Américas foram beneficiadas pelo mecanismo.

A Opas quer apoiar os países na aquisição de novas tecnologias, incluindo vacinas contra o vírus sincicial respiratório, VSR, e a pneumocócica conjugada 20-valente, PCV20, reforçando a segurança sanitária regional.

Fonte: ONU

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