A nova ENIF 2025-2031, assente em quatro pilares, quer expandir o acesso aos produtos financeiros através da multiplicação de pontos de acesso e de serviços financeiros digitais, incluindo a promoção de pagamentos digitais, melhoria do acesso ao crédito, criação de clima favorável para o investimento, a expansão dos seguros e do financiamento verde, garantiu Carla Loveira
A titular de finanças avançou igualmente que durante a implementação da ENIF 2016-2022, testemunhou-se avanços significativos, impulsionados pelo esforço coordenado do Governo, do Sector Financeiro e Parceiros de Desenvolvimento. Por isso, gostaria de expressar o meu reconhecimento a todos os sectores, que contribuíram de forma activa para o alcance dos resultados da primeira ENIF, que são visíveis, encorajadores e ajudam-nos a perspectivar melhor o futuro, enfatizou a dirigentePara o Governador do Banco de Moçambique (BdM), Rogério Zandamela, a ENIF 2025-2031, abre um novo capítulo na construção de um sistema financeiro mais justo, inclusivo e resiliente.
O timoneiro do banco central, garantiu que a ENIF 2025-2031, prevê uma estrutura de coordenação reformulada e mais funcional, através de um Comité Nacional de Inclusão Financeira (CNIF), que será o órgão central de governação, liderado pelo BdM e o Instituto de Supervisão de Seguros de Moçambique (ISSM), com a participação de instituições-chave, tendo como notas de destque, o aumento para 60% da percentagem da população adulta com uma conta bancária, a elevação de 20% para 30% da proporção de população adulta com acesso a crédito formal, a garantia de que 70% da população rural tenha uma conta de moeda electrónica, dos actuais 53%, o aumento de 17% para 31% da percentagem da população adulta com acesso a produtos de seguro, a ampliação de 14% para 27% a população adulta abrangida por regimes de pensões, a promoção da poupança formal, passando de 19% para 35% envolvendo activamente mulheres, jovens, idosos e pessoas com deficiência, sublinhou.
Fonte: MEF