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Saturday, September 13, 2025
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Acordo tripartido entre LMF, LAM e CDM aguarda chancela da AB InBev originando cancelamento de dois jogos

A Liga Moçambicana de Futebol (LMF) já rubricou o acordo tripartido com as Linhas Aéreas de Moçambique e as Cervejas de Moçambique por forma a viabilizar o transporte aéreo das caravanas das equipas que participam no Moçambola 2025, porém este entendimento aguarda pela chancela do accionista maioritário das Cervejas de Moçambique (CDM) a multinacional Anheuser-Busch InBev (AB InBev). 

Por Alfredo Júnior 

A falta da chancela do AB InBev, a maior cervejeira do mundo, que detém a maioria do capital social da CDM, levou as Linhas Aéreas de Moçambique a suspender a emissão de bilhetes para as equipas que este fim-de-semana deveriam se deslocar para cumprir os jogos da 14ª jornada do Moçambola 2025. 

O facto afectou a deslocação do Costa do Sol que esta sexta-feira, 12 de Setembro, deveria viajar para  Chimoio para o no próximo domingo, 14, defrontar o Textáfrica, bem como a viagem aérea do Ferroviário de Nampula que deveria vir à Maputo para seguir por via terrestre para Maxixe onde deveria jogar diante da Associação Desportiva de Vilankulo. 

A LAM decidiu unilateralmente não emitir bilhetes enquanto não iniciar o desembolso dos valores por parte das Cervejas de Moçambique que desde o mês de Agosto se comprometeram junto ao Presidente da República, Daniel Chapo, a cobrir as despesas inerentes ao transporte aéreo das caravanas do Moçambola 2025. 

Segundo o Comunicado divulgada na altura pelo Gabinete de Imprensa da Presidência da República  “as Cervejas de Moçambique anunciaram a disponibilização imediata de um apoio financeiro de um milhão de dólares norte-americanos, equivalente a cerca de 65 milhões de meticais, para garantir a continuidade do Campeonato Nacional de Futebol – Moçambola”.

No entanto, devido ao facto de o acordo de patrocínio estar avaliado em 65 milhões de Meticais (cerca de um milhão de dólares americanos) o desembolso destes fundos carece de autorização ao mais alto nível do accionista maioritário da CDM que é uma subsidiária da Anheuser-Busch InBev (AB InBev), o maior grupo cervejeiro do mundo,  que se tornou indiretamente a acionista principal após se fundir com a SABMiller, que era a proprietária anterior da cervejeira moçambicana.

Segundo o LanceMZ apurou após o acordo tripartido entre a LMF, LAM e CDM restam alguns detalhes para que o mesmo seja chancelado pela AB InBev, cuja administração central já recebeu toda documentação, sendo que decorrem os trâmites formais para que o mesmo receba o “go ahead” da empresa multinacional belga-americana de bebidas e a maior cervejeira do mundo, sediada em Lovaina, na Bélgica. 

Espera-se que a AB InBev apresente o seu “no objection” nos próximos dias o que poderá viabilizar a retoma da emissão dos bilhetes por parte da transportadora aérea de bandeira nacional- as Linhas Aéreas de Moçambique. (LANCEMZ)

Fonte: Lance

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