Numa rede social, a Unrwa reiterou o pedido do levantamento imediato do cerco humanitário quando famílias estão em extrema necessidade. O texto realça que as vítimas “foram alvejadas e esmagadas” por caminhões ao buscar alimentos.
Ajuda segura, digna e acessível
Nesta semana, mais de 160 entidades de auxílio pediram o fim da Fundação Humanitária de Gaza, GHF, que organiza a distribuição de comida, e acusaram as forças israelenses e grupos armados de abrir fogo contra palestinos em busca de auxílio.
Para a Unrwa, a entrega de ajuda deve ser segura, digna e acessível a todos.
Em Genebra, a relatora especial* sobre a situação dos direitos humanos nos Territórios Palestinos divulgou um informe sobre empresas que, segundo ela, teriam lucrado com o deslocamento de palestinos e a guerra em Gaza.
Entidades corporativas
O estudo da relatora, Francesca Albanese, cita dezenas de empresas. Um banco de dados com mais de mil entidades corporativas também foi criado como parte da investigação.
Em Gaza, a Unrwa reitera que seus funcionários estão trabalhando desde o início da guerra e que não parou a remoção de resíduos. E que mesmo com todas as dificuldades, a agência seguirá dedicada ao trabalho.
Na primeira quinzena do mês, equipes da Unrwa recolheram cerca de 1,2 mil toneladas de resíduos sólidos e os transferiram para aterros sanitários temporários.
* Relatores especiais da ONU trabalham de forma independente e não recebem salário.
Fonte: ONU
