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Amorim: «Compreendo a ligação entre mim e o treinador do Tottenham, mas estou num clube maior»

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Dois clubes em crise e em dificuldades na tabela encontram-se este domingo; português confessou ser «grande fã» do treinador australiano Ange Postecoglou

Ruben Amorim, treinador do Manchester United, falou sobre a importância do jogo deste fim de semana frente ao Tottenham – as equipas estão separadas por apenas dois pontos, em 13.º e 14.º lugar – e admitiu ter alguns pontos de contacto com o treinador Ange Postecoglou.

«Todos os jogos até ao final da época são importantes para nós. Precisamos de melhorar a nossa forma de jogar futebol, mas sobretudo precisamos de ganhar. Sou um grande fã do Ange Postecoglou. Sou de uma cultura diferente, portuguesa, e todos os treinadores portugueses se adaptam. Eu adapto-me. Utilizo um sistema porque acredito que, se utilizarmos esse sistema, podemos utilizar outros sistemas ao mesmo tempo. É essa a minha ideia», disse, mas não quis comparações na grandeza dos clubes: 

«Não estamos a ganhar e compreendo a ligação entre mim e o Ange, temos os mesmos problemas. Mas na minha opinião, com todo o respeito, estou num clube maior, com maior pressão. É importante para um treinador seguir os seus princípios. Claro que tenho simpatia porque é um bom homem, um bom treinador, quer jogar futebol da forma correta.» 

Ruben Amorim falou ainda sobre ser ‘perigoso’ sentir-se seguro: «É impossível. Se virmos a classificação, é impossível sentirmo-nos confortáveis neste momento. Só queremos ganhar, melhorar o nosso desempenho, porque somos o Manchester United. Estamos sempre a falar da mesma coisa, precisamos de ganhar o próximo jogo, precisamos de melhorar, precisamos de ter um melhor desempenho. Não há conforto em nenhuma situação neste clube.» 

O treinador admitiu que há novos problemas com lesões, mas não quis dizer quem: «Foi uma boa semana até há dois dias, tivemos alguns problemas. Há jogadores que não estão a treinar. Talvez tenhamos um ou dois problemas, estamos à espera. Também temos um jogador que está doente, por isso vamos ver quem está em condições. Mas foi bom trabalhar com a equipa, sentir os jogadores e tentar melhorar o desempenho.»

E foi questionado sobre jogadores que saem e se dão melhor noutros clubes, como Antony ou Marcus Rashford: «Não sei. Por vezes é assim, pode acontecer. Este é um clube com muita pressão. Neste clube, é preciso ter uma base de equipa para colocar jogadores mais jovens, jogadores talentosos vindos do estrangeiro, para virem para uma equipa com uma base forte para lidar com essa pressão – nós não a temos. Sentimos isso com o [Patrick] Dorgu. Ele estava um pouco nervoso no seu primeiro momento, mas se estivermos a jogar melhor como equipa, se tivermos um núcleo forte e lidarmos com isso e ganharmos jogos – como era suposto ser neste clube – será mais fácil para este tipo de jogadores jogar este futebol.» 

Fonte: A Bola

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