Joaquim Evangelista, presidente do Sindicato dos Jogadores Profissionais de Futebol (SJPF), explicou por que razão aceitou integrar pela primeira vez a lista de um candidato à presidência da Federação Portuguesa de Futebol, no caso Pedro Proença.
«É estranho. Um líder sindical e o patronato», começou por reconhecer o dirigente do SJPF em conversa no podcast Final Cut.
«Para já, é o primeiro elogio que posso fazer ao Pedro Proença. Porque não estive com nenhum outro presidente do patronato num projeto desta natureza. Mas, apesar das nossas divergências e do papel de cada um, eu e Pedro Proença convergimos no essencial: na defesa dos interesses do futebol português e em ter uma posição conjunta», disse, lembrando o trabalho conjunto durante o exigente período da covid-19 que pôs em causa a sustentabilidade das competições e dos clubes.
«Porque é que aceitei o convite? O Pedro tem uma equipa e tem um programa. A experiência das pessoas que estão na lista dele – muitas delas com dimensão e experiência internacional e qualidades humanas – foram fundamentais. Ninguém consegue governar o futebol português sozinho. Tem de ter uma equipa que lhe garanta sucesso. (…) Esta é uma alternativa de sucesso que acho que vai marcar a diferença no futebol português. Por isso é que aceitei», acrescentou, destacando as capacidades de gestão do ex-árbitro internacional.
«A Liga estava falida quando ele assumiu o cargo de presidente. A minha primeira surpresa foi a capacidade que ele teve para sanear a Liga», notou.
Fonte: Mais Futebol