A qualidade técnica do grego é indiscutível, mas o que acabou por fazer a meio do segundo tempo transcendeu quaisquer expetativas dos adeptos. Diomande e Eduardo Quaresma ficaram sentados e viram passar o melhor marcador das águias, que assistiu Aktürkoglu para o 1-1. Pouco depois, a passe de Belotti, enviou a bola ao poste esquerdo da baliza de Rui Silva, para desespero dos adeptos.
Decorria o minuto 63 da partida quando tudo voltou à estaca zero na Luz e a culpa foi do internacional turco. O trabalho fantástico de Pavlidis deixou-o com tempo e espaço para atirar à baliza de Rui Silva e foi o que fez. A bola ainda sofreu um desvio em Maxi Araújo antes de beijar as redes adversárias.
A dúvida face à sua titularidade permaneceu no ar até serem conhecidos os onzes, mas rapidamente se percebeu o porquê de Bruno Lage o ter colocado em campo. Foram dele as melhores ocasiões do Benfica no primeiro tempo e por centímetros não fez o empate das águias, ainda antes dos 30 minutos de jogo. O argentino acabou por sair ao intervalo e para o seu lugar entrou Schjelderup, naquele que pode ter sido o último jogo no Estádio da Luz.
António Silva
Gyökeres foi uma fonte de problemas, como é sempre pela dimensão física que entrega ao jogo. Mas na esmagadora maioria dos duelos, António Silva saiu vencedor. É verdade que Gyokeres fabricou o golo de Trincão, mas depois caiu no bolso de António Silva, que foi ficando mais fundo a cada bola vencida sobre o sueco. E foram tantas!
Florentino
Enorme no meio campo. O Benfica teve quase sempre a posse bola, um total de 61 por cento do tempo, contra 39 do Sporting, e Florentino foi fundamental nisso: sempre a recuperar a posse, a ocupar os espaços, a antecipar as saídas do Sporting para estar no sítio certo a ganhar a bola. Para além disso, deu uma ajuda enorme a António Silva, é verdade.
Fonte: Mais Futebol