Início Desporto Champions: Benfica-Barcelona, 4-5 (destaques)

Champions: Benfica-Barcelona, 4-5 (destaques)

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A FIGURA: Raphinha

Terminou a primeira parte com uma bola de golo para Lamine Yamal e uma ocasião de golo que ele próprio desperdiçou. Na segunda parte foi absolutamente decisivo. Estava no sítio certo para intercetar um pontapé de Trubin quando reduziu para 3-2 aos 65 minutos e deu a vitórias aos catalães numa transição letal já em tempo de compensação. Com 22 golos em 30 jogos, está a realizar a melhor época da carreira. De longe.

O MOMENTO: golo de Raphinha. MINUTO 90+6

Naquela bola parada os jogadores do Benfica viram a oportunidade de resgatar uma vitória que minutos antes parecia já não escapar. Leandro Barreiro caiu na área, mas o árbitro mandou jogar e, em transição, o extremo ex-Sporting e V. Guimarães deu ao Barcelona, na última jogada, a única vantagem que teve na noite.

OUTROS DESTAQUES

Pavlidis: se a opinião dos adeptos do Benfica, sobre qual o avançado que devia jogar de início, fosse vinculativa, Vangelis Pavlidis há muito que já não ocupava a posição nove da equipa de Bruno Lage. Mal-amado pelos adeptos, andava a ver-se grego para marcar golos, mas nesta terça-feira já tinha três (!) à meia-hora de jogo. Deu profundidade ao ataque, baixou para permitir ligações nas saídas para o ataque, permitindo aos encarnados criarem várias situações de perigo para além das situações que originaram os golos. Além de tremendamente associativo, nesta terça-feira foi o goleador em quem o Benfica depositou muitas fichas para resolver um problema evidente na temporada passada.

Álvaro Carreras: começou o jogo a assistir Pavlidis de forma perfeita para a vantagem madrugadora do Benfica e pouco depois repetiu a receita, mas Aursnes não conseguiu aplicar a mesma receita. Nessa jogada ficou bem patente a entrega e energia inesgotáveis do lateral espanhol, ou não tivesse tudo começado com um desarme a Lamine Yamal e depois cresceu pelo corredor. A jogada que originou o penálti convertido por Pavlidis à meia-hora também nasceu de uma recuperação de bola de Carreras no meio-campo ofensivo. Enfrentou a missão de marcar Lamine Yamal, que aos 17 anos é já um dos jogadores mais difíceis de parar do planeta e sentiu mais dificuldades na segunda parte. O árbitro considerou que fez penálti sobre Lamine Yamal (que Lewandowski converteria a seguir para o 4-3). Na última jogada foi ele quem acompanhou a transição letal de Raphinha, mas era difícil travar um atacante brasileiro.

Pedri: acabou o jogo com uma assistência, mas muitos mais momentos que permitiram ao Barça encostar o Benfica às cordas. Teve uma percentagem de acerto no passe de 90 por cento, registo notável para quem a fez circular quase sempre no meio-campo ofensivo. Tremendo jogador.

Lewandowski: cobrou os castigos máximos (1-1) com frieza tremenda, anotando o oitavo e nono golos na Champions àquela que é a maior presa dele na prova. Na primeira parte foi quase sempre o elemento com mais clarividência do ataque culé. Antes de fazer o empate já havia tido uma grande ocasião de golo e já perto do fim da primeira parte assistiu Raphinha na área, mas o ex-Sporting e V. Guimarães atirou ao lado do poste direito.

Fonte: Mais Futebol

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