O Presidente da República, Daniel Chapo, empossou hoje seis novos ministros, destacando o reforço da acção governativa como prioridade para enfrentar os desafios sociais, económicos e políticos do país. Estas nomeações, que ocorrem num momento que considera decisivo para Moçambique, têm como objectivo fortalecer a acção governativa e avançar rumo à tão almejada independência económica.
Os empossados incluem Nyelete Brooke Mondlane, que assume o cargo de Ministro dos Combatentes; Samaria Tovela, nova ministra da Educação e Cultura; Ivete Ângela dos Anjos Ferrão Alane, ministra do Trabalho, Género e Acção Social; Ricardo Sengo, ministro na Presidência para os Assuntos da Casa Civil; Fernando Rafael, ministro das Obras Públicas, Habitação e Recursos Hídricos; e Caifadine Paulo Manasse, que passa a liderar o Ministério da Juventude e Desportos.
O Chefe de Estado destacou a importância da dedicação e responsabilidade dos novos titulares em promover mudanças significativas nos seus sectores.
Durante o seu discurso de ocasião, o Presidente Chapo expressou gratidão aos membros do governo cessantes pelo trabalho realizado num “contexto de imensas dificuldades”. Ele sublinhou que os novos ministros enfrentam agora a tarefa de transformar essas adversidades em progressos tangíveis para o povo moçambicano. “Os empossados são chamados a servir o país num momento de mudanças significativas, com grandes expectativas e esperanças depositadas no nosso trabalho de modo individual, mas também como um governo, de modo colectivo”, afirmou.
Ao abordar os desafios económicos e sociais, o estadista destacou a urgência de melhorar o paradigma de mudança estrutural. “A economia de Moçambique é a espinha dorsal do nosso desenvolvimento, e esta deve-se reflectir no nosso povo”, disse, reforçando que a promoção de um ambiente favorável ao investimento, o estímulo à produção nacional e o crescimento económico inclusivo são prioridades do governo. Instou os novos ministros a liderarem com coragem e criatividade, buscando soluções inovadoras para transformar desafios em oportunidades de desenvolvimento.
O Chefe de Estado também destacou orientações específicas para cada ministério. Para Samaria Tovela, na Educação e Cultura, sublinhou a importância de garantir acesso a uma educação de qualidade que fomente o empreendedorismo. Para Fernando Rafael, nas Obras Públicas, pediu um plano claro para promover habitação, especialmente para os jovens. Caifadine Paulo Manasse foi desafiado a propor soluções ousadas para os dilemas da juventude e fortalecer o movimento desportivo nacional.
Para Ivete Alane, no Trabalho, Género e Acção Social, o governante destacou a necessidade de combater o desemprego juvenil e promover o empoderamento feminino. Nyelete Mondlane recebeu a missão de assegurar os direitos dos combatentes, enquanto Ricardo Sengo foi incumbido de apoiar directamente o Presidente da República na gestão dos Assuntos da Casa Civil.
O discurso do Presidente da República reforçou a necessidade de lideranças fortes e inclusivas, comprometidas em criar bases sólidas para uma Moçambique mais próspera e equitativa. “Estamos cientes que os desafios que enfrentamos exigem uma resposta colectiva. O governo não pode trabalhar sozinho; contamos com o apoio de todos os sectores”, concluiu, reafirmando a sua visão de um governo comprometido com o progresso económico, social e político.
Fonte: O País