O Director-geral do INS, Eduardo Samo Gudo, que dirigiu o lançamento, vincou que é com grande orgulho que a instituição lança o PLAGIM, cuja elaboração representa um marco importante na vigilância laboratorial em Moçambique, sobretudo no actual contexto de ocorrência de várias doenças zoonóticas emergentes, incluindo as do fórum climático.
Segundo Samo Gudo, apesar de o referido plano ser liderado pela saúde humana, pretende-se que seja integrada a componente da saúde humana, animal, ambiental e as plantas.
“Este plano promove e sugere uma colaboração e coordenação para aprimorar a capacidade de previsão, prevenção, detecção e resposta às ameaças de saúde pública no nosso país. O INS, por isso, expressa o sincero reconhecimento e apreço a todas as instituições que, directa ou indirectamente, desempenharam um papel fundamental na elaboração deste documento”, disse.
O Director da Divisão de Laboratórios de Saúde Pública no INS, Nédio Mabunda, procedeu à apresentação do referido plano, destacando a missão e a visão do documento, com realce para a utilização integrada da genómica, visando promover uma saúde pública resiliente, sustentável e alinhada com os princípios da abordagem “One Health”.
Entre as áreas prioritárias, apresentadas por Mabunda, destacam-se as doenças de grande impacto sanitário (que incluem o peso da doença e a mortalidade), resistência antimicrobiana, doenças de grande impacto socioeconómico, as preveníveis por vacinas e as não infecciosas.
O evento contou com a presença de representantes de várias instituições, com destaque para quadros do Ministério da Saúde, Instituto de Investigação Agrária de Moçambique, Centro de Investigação e Desenvolvimento em Etnobotânica, Centro Nacional de Biotecnologia e Biociências, Sociedade Africana de Medicina Laboratorial e Associação de Laboratórios de Saúde Pública.
Fonte: INS
