27.1 C
New York
Wednesday, October 22, 2025
InícioInternacionalConfronto de muçulmanos com polícia em mesquita em Jerusalém deixa 113 feridos

Confronto de muçulmanos com polícia em mesquita em Jerusalém deixa 113 feridos

Milhares de fiéis muçulmanos foram à mesquita de Al-Aqsa, em Jerusalém, nesta quinta-feira, e ao menos 113 ficaram feridos em confrontos com a polícia depois que Israel suspendeu medidas de segurança instaladas no local sagrado em reacção a dias de protestos violentos.

Cenas caóticas foram vistas quando a polícia israelense usou granadas de atordoamento para tentar controlar a multidão que avançou quando o último portão que os muçulmanos usam para entrar em Al-Aqsa foi aberto, depois de um impasse de várias horas.

“Iremos nos sacrificar por Al-Aqsa!”, entoou a multidão do lado de fora do terceiro santuário mais sagrado do Islã. Vários jovens subiram no teto da mesquita para afixar bandeiras palestinas, que a polícia israelita logo confiscou.

A retirada das medidas de segurança de Israel, inclusive de detectores de metal e câmeras de vigilância, sinalizou uma recuo significativo do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu. Se os palestinos comemoraram, seus opositores políticos o acusaram de fraqueza.

A decisão de Netanyahu veio na esteira de dias de esforços diplomáticos da Organização das Nações Unidas (ONU), do envolvimento do enviado do presidente norte-americano, Donald Trump, para o Oriente Médio e da pressão de potências muçulmanas árabes da região.

Uma delas, a Jordânia, continua furiosa com Netanyahu devido à morte a tiros de dois de seus cidadãos pelas mãos de um segurança da embaixada israelense em Amã no domingo. Israel repatriou o militar, que foi saudado como um herói, dizendo que ele disparou em legítima defesa contra um ataque que pode ter sido atiçado por sentimentos pró-palestinos.

A disputa em Al-Aqsa eclodiu depois que Israel instalou detectores de metal em entradas para muçulmanos no complexo, conhecido por estes como Santuário Nobre e pelos judeus como Monte do Templo, em reacção ao assassinato de dois policiais israelenses mortos por atiradores que haviam escondido armas na praça murada no dia 14 de Julho.

A medida, que não foi anunciada, provocou dias de tumultos, e confrontos violentos ocorreram nas ruas de Jerusalém Oriental.

As forças israelenses mataram quatro palestinos a tiros, e um palestino matou três israelenses a facadas em uma casa de um assentamento na Cisjordânia ocupada por Israel.

@Verdade – Internacional

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor, digite seu nome aqui
Por favor digite seu comentário!

- Advertisment -spot_img

Últimas Postagens

Depois de Zambézia e Tete, Inhambane é o próximo destino do...

0
No âmbito do projecto FIFA for Schools, a Federação Moçambicana de Futebol (FMF), procedeu na última sexta-feira, 17 de Outubro e sábado 18, a...
- Advertisment -spot_img