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CTA Pede Suspensão Imediata da Rede Única Nacional de Pagamentos Electrónicos

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A Confederação das Associações Económicas de Moçambique (CTA) apelou à suspensão imediata da Rede Única Nacional de Pagamentos Electrónicos, face às constantes falhas no levantamento de valores e em outras transacções financeiras.

De acordo com Paulo Oliveira, Presidente do Pelouro das Tecnologias de Informação e Comunicação da CTA, o sistema tem prejudicado gravemente diversos sectores económicos, sendo a restauração e a hotelaria os mais afectados, com perdas diárias de milhares de meticais devido à impossibilidade de pagamento por parte dos clientes.

Impacto Económico das Falhas no Sistema

A implementação da Rede-SIMO, que visa consolidar os pagamentos electrónicos no país, tem sido marcada por problemas técnicos e operacionais, comprometendo a confiança dos utilizadores e a credibilidade do sector bancário.

Os empresários afirmam que, com transacções falhadas e dificuldades no processamento de pagamentos, os clientes frequentemente enfrentam situações em que:

O Apelo à Transparência e Solução Imediata

A CTA considera essencial que o Banco de Moçambique e a SIMO-Rede prestem esclarecimentos públicos sobre:

1️⃣ As razões das falhas recorrentes e a estratégia para as resolver.
2️⃣ O funcionamento do processo de retorno de valores debitados.
3️⃣ Medidas para garantir a fiabilidade e estabilidade da rede de pagamentos.

Para os representantes do sector privado, o problema deve ser solucionado com urgência, pois a incerteza e os constrangimentos nos pagamentos podem afectar o comércio, a confiança no sistema financeiro e a inclusão bancária no País.

O Futuro dos Pagamentos Electrónicos em Moçambique

O Banco de Moçambique tem defendido a modernização dos pagamentos electrónicos como parte do esforço de inclusão financeira, mas os desafios técnicos da Rede-SIMO colocam em questão a eficácia do sistema e a segurança das transacções.

Especialistas alertam que uma falha prolongada pode comprometer a aceitação dos pagamentos electrónicos no país, forçando empresas e consumidores a regredir para meios tradicionais de pagamento, como o numerário.

O apelo da CTA levanta uma questão central: é viável manter um sistema que compromete a confiança dos utilizadores e prejudica a actividade económica?

O Banco de Moçambique e a SIMO-Rede terão de responder com soluções concretas, para evitar que a crise na rede de pagamentos se agrave e afete o funcionamento da economia nacional.

Fonte: O Económico

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