A formação tem como objectivo garantir que os membros estejam devidamente capacitados e alinhados com os princípios do processo, para assegurar uma contribuição eficaz e representativa.
“As dez personalidades estão actualmente em formação, com o objectivo de se apropriarem da matéria e contribuírem de forma mais estruturada e informada para este processo de Diálogo Nacional”, declarou Edson Macuácua, presidente da Comissão para o Diálogo Nacional Inclusivo.
Segundo a Comissão Técnica, após a fase de formação, as propostas elaboradas pelas personalidades serão submetidas, numa primeira fase, à própria comissão, antes de seguirem para apreciação pela liderança política do processo.
Paralelamente, o Governo está a preparar o arranque da auscultação pública nas províncias, com o intuito de garantir que o processo seja verdadeiramente inclusivo e representativo de todas as sensibilidades regionais e sociais do país.
“Estamos a ultimar os preparativos para a auscultação provincial, que será lançada nos próximos dias. Queremos garantir que todos os moçambicanos, independentemente da sua localização, tenham voz neste processo”, assegurou Macuácua.
A Comissão Técnica confirmou ainda que as comunidades moçambicanas na diáspora serão igualmente envolvidas no processo de auscultação, com mecanismos próprios a serem anunciados oportunamente.
O Diálogo Nacional Inclusivo é uma iniciativa central para restaurar a confiança entre os diversos actores sociais e políticos, promovendo a paz, unidade nacional e coesão social.
Fonte: O País