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Di María: os milhões que nunca tinha visto num papel e as contraturas musculares

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Di María na partida do Benfica para o Mónaco (Cátia Luís/SL Benfica)

Ángel Di María já tinha abdicou de muitos milhões do futebol da Arábia Saudita para regressar ao Benfica, mas agora revelou contornos caricatos do interesse de um clube saudita.

«Tive muitas ofertas, com número que nunca tinha visto na vida num papel. (…) Eu não tenho empresário. É um amigo que gere as minhas coisas e que me ajuda com tudo. Chegou uma oferta e eu disse que não. E voltou a chegar outra oferta, de mais do dobro, do mesmo clube. Volto a dizer que não. Aí, o meu amigo diz-me: ‘Agora temos de dizer, porque eles não sabem que tu não queres ir jogar para lá.’ E eu disse: ‘Bem, se nos derem isto, talvez possamos ir.’ E eles deram», recordou a rir em entrevista à Infobae.

«A minha mulher dizia-me: ‘Mas como é que te vão dar isso, maluco?’ O maluco tinha razão.»

Di María disse que já tinha a decisão tomada. Daí que nem quando o clube, cujo nome não referiu, aceitou chegar aos valores atirados para cima da mesa, mudou a decisão: voltar para Lisboa e para o Benfica, onde estivera de 2007 a 2010. «Se joguei um número fortíssimo para que me dissessem que não? Sim, para que me dissesse que não e eles disseram ‘sim, sim, sim’. Quando o meu amigo me disse isso, eu disse à minha mulher: ‘Estás a ver como não sou um maluco?’ Dissemos: ‘E agora? Agora vamos para Lisboa, para o Benfica.’ E deixei isso passar. Tudo isto aconteceu depois do Mundial, quando estava na Juventus. Foi nesse momento. Não tenho vontade de ir para um lugar assim no final da minha carreira», justificou o jogador do Benfica que completa nesta sexta-feira, 14 de fevereiro, 37 anos.

Di María falou ainda sobre o adeus à seleção da Argentina e da irrevogabilidade da decisão. «Quantos jogadores argentinos há no Mundo? Milhares. E só 26 é que vão, é um privilégio enorme estar ali. Eu não sou o Leo [Messi]. O Leo é o Leo e vai estar lá até ele deixar de querer. Mas nós, que somos do planeta Terra, temos de dizer ‘chegou momento’. Olhamos para trás e vemos miúdos com vontade. E têm de ter minutos. (…) Se eu podia jogar outro Mundial? Não sei. Estou agora a fazer 37 anos e agora é jogo a jogo, dia a dia, mês a mês. É ver como te vais sentido e como reage o teu corpo. Ainda agora tive duas recaídas de uma contratura. Estou fora quatro ou cinco dias e depois volto, mas é difícil para o corpo. Por isso, comecei a a analisar tudo o que implicava voltar a estar num Mundial, chegar a um Mundial e dei-me conta de que o melhor era dar um passo ao lado. Atingi tudo o que queria e saí da forma que queria sair», rematou.

Fonte: Mais Futebol

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