Na sequência da operação, três indivíduos suspeitos, dois homens e uma mulher da mesma nacionalidade, foram detidos, indiciados de envolvimento no crime.
Segundo o porta-voz do SERNIC na capital do país, João Adriano, os indiciados aliciaram as vítimas com falsas promessas de emprego em Moçambique, tendo facilitado a sua entrada no país com vistos de turismo.
No entanto, ao chegarem ao território nacional, as mulheres foram privadas dos passaportes e demais documentos de identificação, sendo mantidas em cativeiro.
O porta-voz explicou que o desmantelamento da rede ocorreu após uma denúncia feita por uma das vítimas, que entrou em contacto com a Polícia.
“A documentação analisada indica que um grupo chegou ao país em 2023 e outro nos primeiros meses de 2024. Esta informação foi obtida com a colaboração de uma das vítimas, cuja denúncia possibilitou o início da acção operativa”, detalhou.
O SERNIC está a averiguar as condições em que os indiciados acederam às duas residências utilizadas como prostíbulos.
“As investigações apontam ainda para o uso de substâncias psicoactivas como forma de controlo das vítimas. Estamos a verificar se existem contratos de arrendamento, envolvimento de cúmplices, incluindo cidadãos nacionais”, concluiu.
Fonte: Jornal Noticias