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A nova liderança do FNB Moçambique está a traçar um rumo claro para o crescimento da instituição. Dennis Mbingo, Presidente da Comissão Executiva, está determinado a transformar o FNB num banco de referência, capaz de responder às exigências de um mercado em mudança e de servir todos os segmentos da sociedade. Com uma estratégia assente em expansão, inovação e foco no cliente, a visão de Mbingo é a de um banco mais inclusivo, tecnologicamente avançado e comprometido com a sustentabilidade económica de Moçambique.
“Não pensamos na banca de forma isolada. Fazemos parte de um tecido muito mais vasto”, começa por afirmar Dennis Mbingo, situando o papel do FNB no contexto da economia moçambicana. Para o novo CEO, o banco deve ser um agente activo de transformação económica, com impacto real na vida das pessoas e das empresas.
Ao fazer um diagnóstico da sua presença no mercado, Mbingo não hesita em reconhecer que o FNB Moçambique tem sido até agora um operador de dimensão limitada. “Temos sido um pequeno actor, o que é bom durante algum tempo… mas estamos agora numa altura em que olhamos para a nossa quota de mercado e dizemos que podemos provavelmente duplicá-la ou triplicá-la”, assegura.
A ambição é clara: transformar o FNB de um banco focado em nichos seleccionados para um actor com relevância sistémica, tal como já sucede na África do Sul, onde é um dos três maiores bancos do país. Para alcançar esse objectivo, a aposta passa por desenvolver uma oferta mais alargada e inclusiva, ancorada em soluções desenhadas com base nas necessidades reais dos clientes moçambicanos.
“Estamos a construir um banco que olha para 2025 e além. Queremos ser vistos como um parceiro fiável para os clientes, um fornecedor de soluções.” Mbingo sublinha que não se trata apenas de competir em preço, mas de responder de forma diferenciada às expectativas de um público cada vez mais exigente e diverso.
A nova estratégia prevê, entre outros elementos, um reforço do investimento em capital, o lançamento de novos produtos ajustados à realidade local e o desenvolvimento de parcerias estratégicas com outros operadores do mercado. Ao mesmo tempo, o FNB pretende recuperar e reposicionar produtos já existentes que não foram suficientemente divulgados ou valorizados.
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p style=”margin-top: 0in;text-align: justify;background-image: initial;background-position: initial;background-size: initial;background-repeat: initial;background-attachment: initial”>Mais do que vender serviços bancários, o FNB quer posicionar-se como um parceiro de crescimento económico sustentável. E isso implica estar presente de forma activa em sectores com elevado potencial de impacto social, como a agricultura, o empreendedorismo jovem, as PME’s e os fluxos de remessas da diáspora.
“Queremos construir um banco acessível, com presença em todo o país, e que os clientes vejam como um banco que ajuda e não que frustra.” O compromisso com a qualidade da experiência do cliente é uma das pedras angulares do novo plano de expansão.
Ao mesmo tempo, a liderança do banco reforça a centralidade da ética empresarial e da responsabilidade social na actuação do FNB. “A nossa filosofia empresarial assenta na partilha da prosperidade. Não se trata apenas de lucros, mas de criar valor para os nossos colaboradores, clientes e comunidade.”
Esta visão traduz-se num modelo de crescimento orientado por resultados sustentáveis, onde os interesses dos accionistas caminham lado a lado com o bem-estar colectivo. “Se vamos plantar capital em Moçambique, temos de nos certificar de que criamos valor real para o país.”
O FNB Moçambique está a dar passos firmes para redefinir o seu papel no sistema financeiro nacional. Sob a liderança de Dennis Mbingo, o banco quer deixar de ser um operador periférico para se afirmar como um actor central no desenvolvimento económico do país. Com um plano estratégico ambicioso, centrado no cliente, na inovação e na sustentabilidade, o FNB aposta num modelo de banca moderna, pragmática e alinhada com os desafios reais da sociedade moçambicana. O futuro será de crescimento – e de responsabilidade partilhada.
Fonte: O Económico
